A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos começou com surpresas e também assim acaba. Pela primeira vez, a chama olímpica do maior evento de desporto do mundo, sobrevoa a cidade de Paris, mais especificamente o Jardim das Tulherias.
Acesa pelos atletas franceses Teddy Riner e Marie-José Perec, subiu com um balão com 30 metros de altura e 22 de diâmetro. A chama é composta por um anel com sete diâmetros e ficará no ar até 11 de agosto.
A opção inovadora reflete a decisão inédita de realizar a de cerimónia de abertura ao ar livre, com um desfile pelo Rio Sena. O balão é também uma forma de homenagear o primeiro voo de uma aeronave a hidrogénio, construída pelos irmãos Anne-Jean Robert e Nicolas-Louis Robert, que aconteceu a 1783, sobrevoando precisamente o mesmo jardim, no centro de Paris.
Com início pelas 18h30, a cerimónia de abertura teve a primeira performance entregue a Lady Gaga que interpretou a canção “Mon Truc en Plumes”, de Zizi Jeanmaire. Num cenário cheio de plumas, apresentou-se junto de bailarinos, e infelizmente sem a companhia de Céline Dion. Rumores apontavam que ambas iriam atuar juntas e interpretar “La Vie En Rose”.
Passadas quase duas horas do início da sessão, pelas 20h30, a comitiva portuguesa apareceu, no 60.º lugar. Ana Cabecinha e Fernando Pimenta foram os porta-estandartes que representavam outros 20 atletas nacionais. O mesmo barco transportava a comitiva do Qatar e da Coreia do Norte.
O momento mais aguardado da noite ficou entregue a Céline Dion. A cantora, de 56 anos, apareceu, no final, como a surpresa mais aguardada da noite. Decorridos cinco anos, regressou aos palcos, no primeiro andar da Torre Eiffel, onde interpretou “L’Hymne à l’Amour”, de Édith Piaf.
Carregue na galeria para ver a ocasião em que a tocha foi acesa.