Cinema

Último filme de Hayao Miyazaki está prestes a estrear em Portugal

“The Boy and the Heron" tem sido bem recebido pela crítica. Chega aos cinemas nacionais a 9 de novembro.
A receção está a ser excelente.

Poucos filmes de animação conseguem ser tão consensuais entre públicos de diferentes idades como os do lendário Studio Ghibli. De “A Viagem de Chihiro” (2001) a “O Meu Vizinho Totoro”, são várias as produções que fizeram de Hayao Miyazaki um dos nomes mais acarinhados do cinema de animação.

Quando o cineasta de 83 anos anunciou que ia interromper a reforma, em 2016, o mundo parou. Os fãs aguardavam em ânsias para saber quando chegaria o seu trabalho derradeiro. E, volvidos dez anos desde a estreia de “As Asas do Vento”, eis que chegou “The Boy and the Heron” às salas japonesas.

Dois meses volvidos sobre a estreia no Japão, a 14 de julho, e o Ocidente continua à espera de poder apreciar esta nova obra-prima. Se é o seu caso, a Outsider Films anunciou que a longa-metragem tem estreia marcada nos cinemas portugueses no dia 9 de novembro, sob o título “O Rapaz e a Garça”.

A premissa já é conhecida: trata-se de uma história que se desenrola em plena Segunda Guerra Mundial e acompanha um rapaz chamado Mahito Maki, que teve de fugir com a sua família dos infames bombardeamentos de Tóquio em 1943. Mudando-se para outra cidade, descobre uma torre abandonada e nela entra num mundo mágico, com uma garça-cinzenta falante.

As primeiras críticas começaram a surgir dos meios especializados japoneses. O consenso é que se trata de um filme visualmente incrível, mas mais pesado e enigmático do que é costume para o Studio Ghibli, adianta o “The Hollywood Reporter”.

No Japão, o filme — cujo título original se traduz para “How Do You Live?” — teve lotação esgotada na manhã do seu lançamento. Segundo a distribuidora desta obra, rendeu 2,14 mil milhões de ienes (13,7 milhões de euros) nos quatro primeiros dias e ultrapassou “A Viagem de Chihiro” como o filme mais bem-sucedido de sempre do Studio Ghibli.

Tratando-se da última obra do autor, a revista “Cinemas+” disse que este é um “culminar” para o cineasta e é preciso “analisar Hayao Miyazaki como pessoa”. A comparação advém do facto dele ter escapado com a sua família aos bombardeamentos que destruíram Tóquio na Segunda Guerra Mundial e que o seu pai trabalhou como um engenheiro durante o conflito.

Carregue na galeria para conhecer as novas séries que chegam à televisão em setembro.

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