É uma complicação que afeta cerca de dois por cento das grávidas e à qual nem a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, escapou. A condição é vulgarmente conhecida como enjoos matinais, mas, ao contrário do que é vulgar pensar-se, não ocorrem só de manhã, podendo surgir em qualquer altura do dia. Não há muito que se possa fazer para os evitar, até porque as suas causas não são totalmente conclusivas.
O mais comum para lidar com estes enjoos é a aposta em mezinhas naturais para aliviar os sintomas. De acordo com a American Pregnancy Association, são uma realidade para cerca de 70 por cento das grávidas e podem ser extremamente incómodos e até incapacitantes para algumas mulheres.
Na maioria dos casos, deixam de ocorrer ou diminuem muito no fim do 1.º trimestre. Porém, podem manter-se de forma constante até ao final da gravidez e passam a ser designados como hiperemese gravídica — um nome pomposo, que pode assustar muita gente. Tratam-se de fortes náuseas e vómitos, por vezes, muito intensos, que muitas mulheres que já foram mães conhecem bem.
Surgem habitualmente entre as 6 e as 10 semanas de gestação, e pode ocorrer por diversos fatores, entre os quais os hormonais, alterações da motilidade gástrica e ou até fatores psicológicos. Podem levar à perda de peso, carência nutricional, desidratação e alteração dos níveis químicos do sangue — fragilizando o estado de saúde da grávida, com impacto no desenvolvimento fetal. Daí a importância de diminuir a ocorrência destes enjoos e aliviar o desconforto associado aos vómitos e náuseas.
A boa notícia é que existem algumas estratégias que permitem controlá-los. Alguns remédios tradicionais — as conhecidas mezinhas — ajudar a amenizar o problema. Kate Middleton recorreu a uma muito conhecida para enfrentar estes sintomas: comer biscoitos de gengibre.
Mariana Abecassis, nutricionista e autora do livro “O Guia Prático da Gravidez Saudável” explica à NiT que “apesar de ser um ingrediente caseiro, o gengibre pode ajudar realmente a reduzir os enjoos” — seja em infusão, adicionado a um sumo ou sopa, em rebuçados ou bolachas, a opção da princesa.
Os antioxidantes presentes nesta raiz “estimulam a atividade gástrica e os músculos responsáveis pela digestão, fazendo com que trabalhem de forma mais rápida” e evitem o surgimento de vómitos após as refeições, destaca a especialista em nutrição.
Carregue na galeria para conhecer as mezinhas tradicionais que resultam, ou não, segundo a nutricionista Mariana Abecassis.