Embora tenha um nome que associamos imediatamente a França, os primeiros registos da quiche levam-nos para os tempos medievais na Alemanha. A palavra atual inspirou-se em “kuchen”, que em alemão significa bolo. Várias outras coisas mudaram desde a primeira vez que foi confecionada. Originalmente tinha um recheio de ovos e bacon fumado, aparecendo anos mais tarde o queijo. Já a base era feita com massa de pão.
A internacionalização da receita começou no Reino Unidos após a Segunda Guerra Mundial, chegando aos Estados Unidos na década de 50 do século passado. Como é feito principalmente de legumes, era considerado um prato “pouco masculino”. Esta ideia caiu completamente no esquecimento — afinal, os pratos não têm género. E existem versões que levam diferentes tipos de carne e outros ingredientes de origem animal.
As quiches são também muito versáteis, um vez que encaixam bem em qualquer refeição: lanche, almoço, jantar, como snack ou para levar na marmita para o trabalho. Existem inúmeras versões fáceis de prepara em poucos minutos — e uma delas foi criada pela nutricionista Mariana Abecasis. Esta receita é ideal para quando não saber o que fazer com as sobras de legumes que tem no frigorífico.
Do que precisa
— 4 a 5 ovos
— 1 iogurte natural
— legumes a gosto (a nutricionista usou cenoura e curgete)
— cogumelos
— sal
— azeite q.b.
Como se faz
Coloque a cenoura e a curgete previamente raladas numa frigideira com um fio de azeite. Acrescente também os cogumelos partidos em pedaços pequenos e deixe cozinhar uns minutos até ficarem grelhados. Numa taça bata os ovos com o iogurte natural e tempere com sal (e especiarias a gosto, caso queira).
Junta este mistura aos legumes e envolva tudo. Verta este preparado para uma forma de silicone ou de vidro. Leve ao forno a 200 graus durante cerca de 35 minutos. Mariana Abecassis recomenda que a acompanhe com uma sopa, mas também pode ser prato principal ou entrada — a escolha é sua, portanto.
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