Promovem a saciedade, fazendo com que se coma menos de outros alimentos ao longo do dia, aumentam a queima de gordura, a sua energia não é totalmente absorvida e aumenta o gasto energético. É por isso que os frutos secos são um dos principais snacks para comer entre refeições quando se está de dieta. Mas cuidado: em excesso, podem ter o efeito oposto.
Não há dúvida de que os frutos secos, também conhecidos como oleaginosos, são muito ricos do ponto de vista nutricional. De uma forma geral, segundo a nutricionista Bárbara de Almeida Araújo, eles são ótimas fontes de gorduras insaturadas, fibra, vitaminas do complexo B, vitamina E, potássio, magnésio, zinco e fósforo. Ou seja, são verdadeiras bombas saudáveis.
Além disso, ajudam no processo de emagrecimento, regulam o trânsito intestinal, ajudam a controlar a glicémia, previnem doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro, melhoram a função cerebral e ainda previnem a progressão da doença de Alzheimer.
Como já vimos, não faltam motivos para os consumir. Ainda assim, como em quase tudo, há sempre um “mas”. Neste caso, tem a ver com as quantidades de frutos secos que se come por dia.
“Apesar dos frutos secos serem benéficos, devemos comer com moderação já que são altamente calóricos. 20 a 30 gramas por dia é a quantidade ideal (o equivalente a um punhado). Na prática, isto corresponde a cerca de três a quatro nozes (oito metades), sete a 10 pistácios, 14 a 20 amêndoas e 20 a 30 avelãs ou amendoins”, explica à NiT a também autora do blogue “Manias de Uma Dietista“.
E lembre-se: escolha sempre os naturais e evite os fritos ou com adição de sal ou mel.
Caso não siga estas regras, os frutos secos podem estar a estragar a dieta. Não acredita? Saiba que o tipo de fruto seco com o valor energético mais elevado tem 699 calorias e 88 gramas de gordura por cada 100 gramas.
Carregue na galeria para descobrir as calorias e gordura de cada tipo de fruto seco, do que tem menos para o que tem mais.