Alimentação Saudável

Existem 45 nomes diferentes para o açúcar (mas nós dizemos-lhe os melhores)

Desde o conhecido açúcar amarelo ou mascavado, ao xarope de milho e à frutose e sacarose, há muitas (demasiadas) designações desconhecidas. A nutricionista Sónia Marcelo explicou tudo à NiT.

O açúcar não consiste apenas na versão mais ou menos granulada, entre o branco e o castanho, em pacotes pequenos e maiores, que normalmente compramos no supermercado ou que acompanha as várias bicas do dia. A verdade é que o açúcar é omnipresente e, infelizmente, está em todo o lado, mesmo que se mascare de xarope e caldo, para disfarçar. Quando lê a palavra frutose ou sacarose no rótulo das bolachas favoritas ou da compota de tomate que tanto aprecia e se convence que pode consumir à vontade porque não tem açúcar, está a enganar-se. 

Embora o açúcar esteja mais associado a bolos, chocolates, bolachas e sobremesas, ele está presente na maioria dos alimentos e produtos alimentares que encontramos à venda nos supermercados. No entanto, também pode ser um componente natural, como acontece com as frutas, os vegetais ou os laticínios.

“Este nutriente enquadra-se no grupo nutricional dos hidratos de carbono ou glícidos — um dos três macronutrientes da nossa dieta”, começa por explicar Sónia Marcelo, nutricionista e autora do blogue “Dicas de uma dietista”.

Os hidratos são constituídos por açúcares (ou moléculas de glicose, se preferir) que podem ser classificados de acordo com o número de unidades de açúcar combinados entre si. Existem três grupos.

“O facto de o açúcar aparecer na posição final da lista de ingredientes não significa que o produto tenha pouco açúcar adicionado”.

Segundo a nutricionista, quando só existe uma molécula de açúcar chamam-se monossacarídeos; duas moléculas ou mais, dissacarídeos; e quando são centenas de moléculas de açúcar tratam-se de polissacarídeos.

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