Alimentação Saudável

Farta-se de comprar pizzas de queijo e fiambre no supermercado? Estas são as 11 piores

Os miúdos adoram-nas, o preço é aliciante e ficam prontas em 10 minutos. Mas não devem ser consumidas com frequência.
Poucos resistem a esta iguaria.

Quer surpreender os miúdos e garantir que comem uma refeição completa sem torcer o nariz? É fácil —ofereça-lhes pizza. De massa alta ou fina, crocante ou macia, com ou sem rebordo e diversos ingredientes. Na zona dos congelados dos supermercados não faltam possibilidades para experimentar. O problema? A quantidade de gordura, hidratos e calorias que ingerimos a cada fatia é assustadora — e pouco saudável.

Ao contrário do que muitos poderíamos pensar, a pizza não nasceu em Itália. Começou a ser feita, ainda que de forma um pouco diferente, na era medieval, pelas mãos dos turcos e muçulmanos. Estes povos misturavam a farinha com a água, amassavam-na e depois incluíam apenas cebola e chouriço, e fechavam-na a meio, como agora vemos fazer com as calzone.

Durante a época das Cruzadas, este costume desembarcou em Itália através do porto de Nápoles. Fascinados com esta iguaria, os italianos começaram a adaptá-la e acrescentaram as ervas aromáticas da região — os orégãos — e o azeite. Quando o molho de tomate chegou ao país, passaram então a barrá-lo nas pizzas e nasceu, assim, a versão mais aproximadas das que conhecemos atualmente.

Antes de se tornar popular um pouco por todo o mundo, a pizza era um prato elaborado para alimentar os mais pobres que viviam no Sul da Itália. Os vendedores ambulantes adotaram a receita para, com o recurso a alimentos mais baratos, nutrir as pessoas mais desfavorecidas noutros locais do país. Geralmente a massa vinha acompanhada de toucinho, peixe frito e queijo.

Desde então, o conceito base não se alterou radicalmente. Ainda continua a ser uma opção económica, sobretudo a versão congelada, e dependendo dos ingredientes usados, claro. É um dos pratos favoritos de muitos estudantes que têm as mesadas contadas ou falta de jeito para a cozinha.

As pizzas pré-cozinhadas são também uma opção recorrente de inúmeras famílias portuguesas quando não sobra tempo para preparar uma refeição mais elaborada. E é fácil de perceber porquê. As opções chamadas familiares não ultrapassam, em média, os 6€, e servem duas a quatro pessoas. E são super rápidas de preparar. Basta levá-las ao forno cerca de 10 minutos.

No entanto, a maioria das pizzas congeladas que encontramos à venda nos supermercados não são propriamente saudáveis. Apresentam um grande teor de gordura e sal, assim como um elevado valor energético, “o que as torna opções menos interessantes do ponto de vista nutricional”. Para a nutricionista Lia Faria isto faz com que a sua frequência à mesa deva ser “muito limitada”.

A regra é que os nutrientes de um alimento valem mais do que as calorias. Contudo, no caso destas pizzas, ambos os indicadores são igualmente maus: além de serem todas muito calóricas, têm muita gordura saturada, hidratos de carbono e sal.

Uma dica importante: quando for ao supermercado, não se deixe enganar — normalmente, o número de calorias que salta à vista na embalagem refere-se a porções de 100 gramas, e a grande maioria das pizzas tem um peso total de 400 gramas. E quando se sentar à mesa, Lia Faria aconselha a completar o prato com sopa e/ou salada. “Desta forma é possível enriquecer a refeição do ponto de vista nutricional e ainda promover o consumo de uma menor porção de pizza, reduzindo o valor calórico total da refeição.”

Para o ajudar a fazer a melhor escolha quando for ao supermercado, a NiT pediu ajuda à nutricionista Lia Faria, para fazer um ranking com as piores pizzas embaladas, de queijo e fiambre — as favoritas dos miúdos — à venda nos supermercados.

Carregue na galeria para conhecer da melhor opção até àquela que deve mesmo evitar.

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