Volta e meia surgem novas dietas e truques para perder peso, especialmente atrativos para quem há muito o tenta fazer e não consegue obter sucesso. A angústia que, por norma, acompanha estes processos, pode levar quem os realiza por caminhos perigosos, até porque cada pessoa é única e o que funciona para uma pode não funcionar para outra.

Para que tudo corra pelo melhor, importa, portanto, contar com ajuda profissional, de modo a alcançar os objetivos a que se propõe — ou até a redefini-los — sem prejuízos para a saúde e bem-estar. Neste sentido, a nutricionista Isabel Pedroso Silva, certificada em comportamento alimentar, microbiota e saúde gastrointestinal, acaba de lançar um programa inovador que poderá ajudar.

Falamos do “+Que Nutrição”, uma tentativa de “mudar mentalidades e tornar mais positiva a relação com a comida, longe da cultura das dietas e da preocupação excessiva com as calorias ingeridas diariamente”.

Alertar, igualmente, para a importância de um relacionamento saudável com a comida e com o corpo, bem como para o impacto do mesmo na saúde é a principal missão da iniciativa. Parte da ideia de “que os resultados serão mais satisfatórios se não existir uma restrição alimentar e se as pessoas que acompanha puderem comer um gelado na praia, almoçar em família ou beber um copo com amigos sem serem assoberbadas pelo típico sentimento de culpa associado à alimentação”, começa por explicar a especialista em comunicado.

Em entrevista à NiT, completa: trata-se de “uma comunidade de mulheres com fome de algo mais, que desejam viver para além da norma, ouvindo o corpo nas suas diferentes fases de vida”. No “+Que Nutrição”, as participantes “encontram todo o apoio de que precisam para identificar os problemas escondidos por trás da ‘fome’ [que sentem], junto com as ferramentas necessárias para os superarem”. Para isso, traz “consciência para áreas específicas da vida e trabalha um tipo de fome diferente a cada mês”, durante 12 meses — só se inscreve nos que quiser.

“Quero que cada vez mais pessoas entendam o quão simples é a nutrição, viver uma vida sem regras alimentares, sem dietas ,nem soluções a curto prazo. É possível ter liberdade alimentar, mesmo em situações de condições de saúde específicas”, afirma.

Conclui: “sabemos que o descontrolo alimentar e a fome emocional vão muito além da alimentação e, muitas vezes, existe uma fome de conexão ou criatividade, por exemplo. As alunas deste programa ficam com um nível de consciência avançado, mês após mês, que as ajuda a navegar esses problemas”.

Ao inscrever-se, ganha direito a uma sessão de mentoria mensal com Isabel e a turma, durante a qual os problemas individuais de cada um são endereçados em grupo. Uma aula dada pela fundadora ou outros profissionais da área da saúde também está prevista.

Consciência, mindfulness e fome de preencher o vazio, com a psicóloga Inês Custódio; fome emocional e consciência na relação com a comida, com Joana Amaral, autora do livro “Faz as pazes com a comida”; fome emocional e consciência dos propósitos com Inês Nunes Pimentel, autora, coach de líderes femininas e uma voz ativa no empoderamento de mulheres são alguns dos temas que vão ser abordados nas aulas.

Porém, haverá outros, como fome emocional e consciência em relação ao dinheiro; consciência corporal, aceitação e amor-próprio; e fome emocional e consciência nas relações, lideradas, respetivamente, pela cofundadora de “Finanças no Feminino” Inês Correia, a psicóloga Daniela Paninho e a mentora na área das relações Catarina Beato.

Cadernos de exercícios; acesso a um grupo privado para partilha de conquistas e dúvidas; e recursos como meditações, aconselhamento de livros, podcasts e websites úteis e fidedignos completam a oferta do programa, enumera a responsável.

As interessadas têm até 8 de junho para se matricular no primeiro mês do programa. Para tal, basta aceder ao site da Escola de Nutrição Ouve o Teu Corpo, onde encontra toda a informação que precisa. Os valores, que variam consoante o período de tempo escolhido, começam nos 30€. Se optar por participar na totalidade do projeto, quatro meses ficam por conta da casa. Apresse-se, porque as vagas são limitadas.