O skyrunning, que em português significa “correr no céu”, é uma modalidade de corrida que envolve passos ritmados e alta concentração, realizada em trilhos que percorrem paisagens naturais a grande altitude e com desníveis superiores a 30 por cento. Nos últimos anos, a popularidade destas provas de resistência tem crescido em Portugal. Entre os desafios que se organizam regularmente em território nacional destaca-se a “Pisão Extreme”, que se realiza em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, há seis anos.
Na próxima edição, agendada para 22 fevereiro, os atletas terão oportunidade de escalar as encostas da Serra da Arada, com uma altitude de 1120 metros, e descobrir alguns dos trilhos mais emblemáticos da região, como o “Caminho Inca Português”, o “Trilho das Incas”, a “Rota das Bétulas” e a “Rota da Cabra e do Lobo”. Considerada “a prova mais exigente do continente europeu”, a “Pisão Extreme” apresenta uma inclinação média de 20 por cento e promete “testar a resistência física dos participantes, levando-os ao limite”.
Organizada pela SpotCriativo Eventos em colaboração com o município de São Pedro do Sul, este desafio “perto do céu” oferece cinco percursos circulares nas montanhas. A corrida principal, com 85 quilómetros e 8000 metros de desnível positivo, e a de 60 quilómetros com 6100 metros de desnível, têm início às 6 horas da manhã e são destinadas a participantes maiores de 23 anos.
A prova de 36 quilómetros, com 3850 metros de desnível positivo, começa às 7h30, enquanto a de 24 quilómetros e 1900 metros de desnível, aberta a maiores de 18 anos, arranca às 8h30. Por fim, a última corrida, com 12 quilómetros e 800 metros de desnível positivo, é destinada a jovens maiores de 14 anos e começa meia hora depois, às nove horas.
A organização recomenda que apenas participem atletas habituados a distâncias e modalidades semelhantes. “Os participantes devem ter adquirido uma real capacidade de auto-suficiência em montanha, que permita a gestão de problemas induzidos por este tipo de percurso”, pode ler-se no regulamento.
Os atletas são obrigados a levar consigo uma embalagem de água com capacidade para um litro, uma manta térmica, telemóvel, corta-vento, apito, luz frontal ou lanterna, e ligaduras. No final da competição, serão entregues prémios e troféus aos três primeiros classificados de cada prova, tanto na classificação geral como por escalão.
As taxas de inscrição variam consoante as modalidades; até 16 de fevereiro, os preços oscilam entre os 18€ (PEX XS de 12 quilómetros), 28€ (PEX S de 24), 40€ (PEX M de 36), 65€ (PEX L de 60) e 90€ (PEX XL de 85). As inscrições estão limitadas a 700 atletas e devem ser feitas online.
Os valores incluem um dorsal, medalha finisher, guia da prova em formato digital, seguro de acidentes pessoais, apoio logístico e técnico, assistência médica, bem como acesso a postos de abastecimento de alimentos e bebidas durante e após a prova. Os participantes podem adquirir ainda um hoodie alusivo à prova (22€) e seguro de inscrição (5€).
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