Rita Guerra tem 49 anos e trabalha na indústria do fitness há cerca de 19. Passou por muitas cadeias de ginásios, mas nos últimos anos dedicou-se ao franchising de várias marcas tanto por cá, como no estrangeiro. No entanto, à medida que foi entrado no mundo do fitness, percebeu que não queria ser apenas mais uma a trabalhar para outra pessoa. Queria construir algo seu.
Em menos de um ano, conseguiu fazê-lo e a 6 de setembro de 2023 abriu o primeiro Club Pilates em Portugal, localizado nas Avenidas Novas, em Lisboa. Agora, volvidos apenas alguns meses depois, inaugurou o segundo espaço da marca, a 19 de junho, desta vez com morada no Parque das Nações, mais concretamente no número 81 da rua da Alameda dos Oceanos.
“Já seguia o trabalho da marca e identificava-me com o conceito diferenciador, de virar a modalidade para aulas de grupo específicas, com mensalidades mais acessíveis. E com a expansão e o crescimento deste tipo de sessões no nosso País, e sendo também adepta, acreditei que o caminho era este. O facto de sentir que podia democratizar o acesso a este desporto, independentemente da idade, da condição física, ou financeira, aliado a uma grande qualidade, fez-me perceber que era algo que fazia falta em Portugal”, contou à NiT na altura.
O Club Pilates nasceu em 2007 em San Diego, nos Estados Unidos, e rapidamente se expandiu para outros estados e, mais tarde, para outros países. Tem hoje mais de 800 clubes em quatro continentes. A marca rege-se pela filosofia clássica de Joseph Pilates, mas deu-lhe um twist. No fundo, o princípio da modalidade está lá, mas foi conduzido a outra versão que requer igualmente o uso de máquinas e acessórios. É o chamado “reformer”.
“Esta prática já está muito desenvolvida no Reino Unido e um pouco por toda a Europa, Estados Unidos e Ásia.” Foca-se bastante no equilíbrio, respiração, concentração, coordenação e resistência. No entanto, caracteriza-se também pelos treinos mais energéticos e influenciados pelo fitness. “As aulas são divertidas, dinâmicas, de alta intensidade e baixo impacto, trabalhando todo o corpo. A ideia é usarmos as máquinas que nos levam mais além.”
A paixão de Rita Guerra pelo Pilates levou-a apostar no novo espaço. “O projeto de expansão esteve delineado desde o início, o nosso objetivo nunca foi ficar apenas com um estúdio. Ainda por cima o sucesso tem sido grande, tivemos muita adesão”, conta agora à NiT. A proprietária revela que ainda assim, não estava à espera de conseguir ter uma cadência tão rápida, o que foi uma boa surpresa.
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A nova localização foi escolhida porque se trata de uma zona residencial, mas que, ao mesmo tempo, é também familiar e acolhe várias empresas. “Estou sempre há procura de novos espaços, e a verdade é que aqui conseguimos conjugar esses dois critérios, por isso, esta escolha fez todo o sentido. Além disso, o nosso público-alvo é mais jovem, e o Parque das Nações é um sítio por onde este tipo de população se movimenta muito.”
As obras, apesar de rápidas (duraram dois meses e meio), contaram com alguns imprevistos e reformas estruturais. “Antigamente aqui era uma clínica de estética, por isso estava tudo muito compartimentado, cheio de gabinetes, e nós precisávamos de um espaço amplo. Tivemos de demolir algumas paredes, mas conseguimos.”
No total são 180, os metros quadrados que compõe o novo Club Pilates. Por lá vai encontrar os já habituais serviços e diversidades de aulas de grupo (oito diferentes), que se aplicam a diferentes condições físicas e evolução de progressão, o que significa que tanto os praticantes com ou sem experiência na modalidade são bem-vindos.
Cada sessão continua com o limite máximo de 12 pessoas em simultâneo, mas agora o estúdio é maior. Neste espaço pode encontrar várias máquinas, como é o caso do TRX, exo-Chair, bosu e da springboard, que servem de complemento à prática do Pilates regular
Existe ainda outra sala mais pequena, dedicada ao treino individual, onde um instrutor vai avaliar o seu nível de atividade física, perfil de lesões, postura e saúde para criar plano especificamente adaptado às suas necessidades, de modo a atingir os seus objetivos individuais. Aqui existem aparelhos como a combo chair, a cadillac e a ladder barrel. Há ainda tapetes, rolos, pesos e arcos.
No que toca à decoração, o segundo clube segue a linha do primeiro. “Mantivemos as cores azul e branco, a nossa imagem de marca. Queremos que haja uma identificação com o conceito, para que as pessoas nos reconheçam facilmente, independentemente do sítio onde estamos. Continuamos a apostar também na luz natural, para existir um ambiente mais agradável durante os treinos. Para contribuir para esta envolvência, existem também vários leds nas paredes do estúdio grande que mudam de cor consoante a intensidade da aula.”
O novo estúdio tem ainda uma loja de merchandising, na área da receção, uma máquina de água para que todos os clientes possam encher a sua garrafa reutilizável, cacifos e também os balneários, com duches e área de vestir.
Rita revela que este ano os atletas ainda podem contar com pelo menos mais uma abertura, embora não revele onde será, e que para 2025 já estão em negociações com pessoas interessadas em abrir a marca noutras zonas do País. “Os conceitos de boutique, como o nosso, estão a multiplicar-se porque existem também mais públicos de nicho que os procuram. E, em breve, vamos ministrar um curso de instrução para profissionais que queiram trabalhar connosco, para que se juntem à nossa equipa.”
Se quiser experimentar as aulas do Club Pilates, saiba que os preços começam nos 16€. Existe a possibilidade de comprar packs com quatro sessões, que custam 80€, de oito, que vale 130€. Nestes casos, a única coisa que tem de fazer é usufruir do que adquiriu durante o período de um mês. Caso queira pode ainda optar pelo acesso ilimitado ao estúdio, que custa 180€.
Carregue na galeria para ver algumas imagens do novo estúdio de Pilates do Paque das Nações.
