LET'S ROCK
Quem disse que pilates era para velhinhas nunca experimentou uma aula. Menos ainda uma aula do PILAT3S, a mais recente modalidade do Holmes Place, que recorre àquelas máquinas que já todos vimos nas redes sociais e não entendíamos bem para que serviam.
Para esclarecer qualquer dúvida, a NiT foi experimentar a aula inaugural no Holmes Place de Cascais. Este é o primeiro ginásio da Grande Lisboa a receber a modalidade, depois das inaugurações em Vila Nova de Gaia e no Porto, esta última numa boutique dedicada apenas ao pilates.
Antes de continuarmos, é melhor avisar que qualquer queixa de dores que possa ter por causa de um treino intenso não é sequer comparável com o que vai sentir depois de uma aula destas — isto porque fizemos apenas uma aula xpress, só para experimentar, e não uma das três disponíveis para os clientes: a Tone, Power ou Align, que já tínhamos apresentado noutro artigo.
Se entre elas há diferenças nas partes do corpo que trabalham — força e cardio, só cardio e mobilidade, respetivamente —, a NiT realizou apenas uma aula para conhecer a máquina e testar as nossas capacidades de coordenação e alinhamento.
Tudo começa com as meias certas. Aqui não vai usar umas meias quaisquer, mas sim daquelas antiderrapantes com borrachinhas na sola, visto que é necessário garantir que não vai escorregar quando colocar de pé na máquina (sim, vai acontecer e já lá chegamos).
Segue-se, em poucos minutos, a apresentação da reformer e dos termos usados para os vários objetos. Depois começa finalmente a aula, com um momento de respiração em que estamos sentados, para acalmar da correria do dia.
Entramos então na parte “a sério”. O foco é importante, seja para acompanhar as indicações da instrutora, mas também para garantir uma correta respiração durante os exercícios e manter-se equilibrado — isso é super importante na maioria das posições em pé. Mas mesmo para algum momento em que se distraia, não é difícil de acompanhar o que é suposto fazer. É que, ao contrário de outras aulas deste tipo de Pilates, no Holmes Place conta com ecrãs na sala que vão acompanhando todo o processo. Isso inclui uma demonstração animada dos exercícios, para que possa ver a postura correta, o tempo que falta para acabar o exercício e também os pesos que estão a ser usados.
Desta forma, para algumas questões básicas, nem sequer precisa de chamar pela instrutora, que pode estar ocupada a fazer um ajuste a algum dos outros alunos. E isso sim, é algo que um ecrã não pode fazer por ela.
Já na parte dos exercícios, pode imaginar coisas tão simples como as que se fazem normalmente num ginásio: lunges, abdominais, ponte de glúteos e até flexões. A diferença é fazê-lo com recurso a uma base que desliza — a carruagem — e elásticos que puxamos com as mãos ou os pés, para criam maior tensão no exercício.
Esta combinação vai dar-nos maior amplitude em alguns movimentos, como, por exemplo, algo que exija abertura de pernas é aqui facilitado, mas também exige (por vezes sem darmos conta) um esforço abdominal, o tal que só vamos descobrir no dia seguinte quando os músculos desta região derem sinal. Apesar de aquilo que fizemos nesta aula ter sido maioritariamente à base de exercícios controlados, acredite que deu para suar.
No final, realizámos alguns exercícios para alongar, com a ajuda da carruagem e dos elásticos. Esta parte é fundamental para não ter tantas dores musculares nos dias seguintes. Toda a aula é acompanhada com música, o que dá sempre uma vibe motivadora mesmo nos momentos mais exigentes.
Estas sessões, apesar de serem especiais, estão inseridas nos vários tipos de mensalidade da cadeia Holmes Place, tornando-a mais inclusiva, em comparação com a oferta existente em espaços dedicados ao Pilates que têm valores elevados. Por enquanto, está disponível apenas nos ginásios Holmes Place de Cascais e Vila Nova de Gaia, e ainda na boutique dedicada a esta modalidade na Foz do Porto. Pode conhecer todas as ofertas num dos 13 espaços da marca existentes no País.
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