Na manhã deste domingo, 17 de março, cerca de 30 mil atletas passaram na Ponte 25 de Abril, na 33.ª edição da Meia Maratona de Lisboa. Como já é tradição, o percurso de 21 quilómetros começou na praça das portagens (em Almada) e terminou em frente ao mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Exceto para os recordistas de Elite, que arrancaram de Algés, em direção à meta também instalada em Belém.
Os primeiro lugares das provas masculinas e femininas foram arrecadados pelo etíope Dinkalem Ayele e pela queniana Brigid Kosgei. O atleta correu os 21 quilómetros em 01:00.36 horas, ultrapassando o queniano Dominic Kiptarus, segundo, com mais três segundos, e o alemão Amanal Petros, terceiro, a 20 segundos.
Brigid Kosgei chegou isolada a Belém, em 1:05.51 horas. Ao pódio subiram ainda as etíopes Bosena Mulatie, segunda classificada, com o tempo de 1:09.00 horas, e Tigist Menigstu, com mais 14 segundos do que a compatriota.
Aquela é considerada uma das maratonas urbanas mais rápidas do mundo, juntou atletas portugueses e estrangeiros — muitos visitaram o nosso País apenas para participarem na corrida. Este ano, alguns dos participantes correram com uma faixa preta no braço, em homenagem ao atleta queniano Kelvin Kiptum, que morreu em fevereiro num acidente de viação.
O recordista já tinha corrido pelas mesmas artérias lisboetas quando, em 2019, se estreou na Meia Maratona de Lisboa. Na altura ficou em quinto lugar, com 59,54 minutos.
A prova de Lisboa é uma das conhecidas SuperHalfs. O circuito internacional junta cinco das melhores meias maratonas do mundo — as outras quatro são a de Cardiff (no País de Gales), a de Copenhaga (na Dinamarca), a de Praga (na República Checa) e a de Valência (em Espanha) — que se destacam por oferecerem experiências únicas aos atletas, com percursos tão deslumbrantes quanto desafiantes.
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