Longe das quatro paredes de um ginásio, é na rua que o grupo se junta. O treino outdoor é uma alternativa para fugir da rotina e aproveitar mais tempo ao ar livre. A exposição ao sol promove o aumento da vitamina D e melhora o bem-estar mental e físico. É isso que oferece a Outground, atualmente com treinos no Parque Oeste, na Alta de Lisboa.
“Temos uma estrutura de treino diferente da oferta do ginásio”, conta Pedro Neves, de 26 anos, fundador do projeto. Com “pessoas novas todos os dias”, quer destacar-se pelos serviços “de qualidade, preços acessíveis e bom ambiente”, garante.
A comunidade outdoor existe desde 2023, mas Pedro quis “primeiro criar uma base forte” que permitisse depois pensar em fazer crescer o projeto e chegar a mais pessoas.
O grupo conta, atualmente, com mais de 180 participantes. Para isso também contribui o facto de ser “raro a pessoa não se fazer acompanhar por um amigo, um familiar ou até um amigo”. É o espírito de compromisso com o grupo que “faz a diferença entre ir ou ficar em casa e a proximidade faz as pessoas aproximarem-se da atividade física”, explica.
Para já, é Pedro quem dá 99 por cento dos treino, apesar de ter alguns treinadores que mais tarde vão ser chamados para os novos locais para onde pretende levar o conceito. “É cansativo, mas sinto-me extremamente realizado e feliz”.
Apesar de os treinos serem ao ar livre, não há que temer a chuva nos meses mais frios. “Temos sempre soluções cobertas”. E se quiser pode levar os miúdos porque “o espaço é grande e dá para andarem de bicicleta e treinar com outros enquanto os pais treinam”.
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Os exercícios são essencialmente de crosstraining e crossfit. Começa com um aquecimento, depois “treino de força e, numa segunda fase, algo mais metabólico”. Termina com exercícios abdominais ou alongamentos. Os equipamentos são disponibilizados por Pedro, os clientes só têm que levar um tapete.
“E sendo uma comunidade inclusiva, damos sempre opções para todas as pessoas e oferecemos um acompanhamento com as alterações necessárias aos movimentos que vamos praticar”, diz Pedro Neves. Para isso, é sempre feito um conjunto de perguntas iniciais para perceber de que forma é possível enquadrar alguém que sofra, por exemplo, de algum problema de saúde.
Todos os dias da semana há cinco horários à disposição que não foram escolhidos ao acaso. “Funciona quando as pessoas habitualmente não trabalham e estão disponíveis para treinar”. Por isso, de segunda a quinta-feira pode treinar de manhã às 7 ou 8 horas, e ao final da tarde, às 18, 19 e 20 horas. À sexta-feira. só há o horário da manhã e ao sábado os treinos são às 8 e às 9 horas. Todos têm a duração de uma hora.
A maior parte das inscrições são feitas no Instagram da Outground e depois os interessados passam a integrar a comunidade de WhatsApp onde são feitas as marcações. É possível fazer um treino experimental para conhecer o conceito.
Se gostar, pode participar num treino avulso por 6€. Há também três modalidades mensais: duas vezes por semana (25€), três vezes (32€) e mais de quatro treinos por semana ficam a 40€. Em breve vai existir uma aplicação para gerir as marcações e os pagamentos.
O objetivo do responsável é fazer crescer a comunidade. “Temos previsto, pelo menos, dois novos locais: Cascais e Parque das Nações. O terceiro local, onde estamos a dar os primeiros passos, será no Porto”. O início do ano vai trazer muitas destas novidades.
Carregue na galeria para ver alguns dos treinos da Outground.

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