Se o Pilates já estava presente nas redes sociais há alguns anos, com diversos vídeos virais a promoverem esta modalidade como um segredo para tonificar o corpo, o recurso às máquinas reformer é uma tendência mais recente.
O aparelho — que à primeira vista pode assustar até os sócios mais regulares dos ginásios — é uma componente extra que permite realizar exercícios com uma amplitude que, de outra forma, seria difícil de atingir. Até agora, esta tendência estava limitada aos espaços especializados, mas com a chegada aos clubes Holmes Place tem tudo para se transformar num verdadeiro sucesso em Portugal.
“Acredito que o Pilates não é uma moda. Tal como a natação ou a corrida, daqui a 100 anos vai continuar a ser praticado, vai padronizar-se. Por isso, pareceu-nos tão óbvio termos esta opção com a reformer na nossa oferta, tal como é óbvio termos uma passadeira”, adianta Marco Graça, product manager do Holmes Place.
Os ginásios da cadeia britânica em Portugal já tinham no seu catálogo aulas de Pilates na versão de chão e com pequenos aparelhos, como bolas, mas este novo modelo só chegou em junho ao clube de Vila Nova de Gaia.
Estas aulas com a reformer surgem em três tipos diferentes. A Tone é uma aula em que as transições e exercícios são mais rápidos e, portanto, oferecem uma maior componente de treino cardiorrespiratório; a Power é um “treino puro”, com mais foco na força, portanto utiliza mais resistência nos exercícios; por fim, a Align é uma aula focada na flexibilidade e mobilidade, o que a torna num “ótimo complemento para qualquer tipo de treino”.
“São aulas estruturadas e com espaço para progressão nas aulas seguintes. O melhor é que podem ser adaptadas à realidade de cada um através de diferentes formas de realizar um exercício e também da carga de resistência”, explica o profissional.
Além disso, o Holmes Place traz algo de diferenciador em relação às outras aulas do género que já existem no mercado nacional, graças à presença de uma componente digital.
“Temos monitores na sala em que é possível ver o exercício que está a ser realizado, assim como o seguinte. Além disso, é um auxiliar para saber, por exemplo, qual a resistência recomendada para aquele exercício, de forma a que não seja necessário perguntar ao instrutor, deixando-o livre para dar apoio em termos de técnica”, explica Marco Graça.
O responsável reforça ainda que a qualidade do produto é algo que marca a diferença nesta oferta. E apesar de não ser um praticante de Pilates, ele próprio já se tornou um utilizador da nova máquina.
“É um ótimo complemento para os meus treinos. É uma forma de praticar a mobilidade, que é essencial mesmo para aqueles que só querem focar-se na vertente de força. Não é uma modalidade só para aficionados e essa é uma grande vantagem.”
Por enquanto, o clube de Gaia conta com 16 aulas semanais, mas o objetivo é aumentar esta oferta. Até ao final do ano, poderá também encontrar estas aulas na nova boutique Pilat3s Holmes Place na Foz do Porto. Este vai ser a primeira unidade isolada, fora dos clubes, estando prevista a abertura de outra boutique para o centro de Lisboa, no início de 2025.
“Em Gaia já temos um grupo considerável de alunos frequentes e acredito que esta modalidade vai ter mais procura do que outro tipo de aulas dinâmicas de grupo”, acrescenta Marco.
Estas aulas, apesar de serem especiais, estão inseridas nos vários tipos de mensalidade da cadeia Holmes Place, tornando-a mais inclusiva, em comparação com a oferta existente em espaços dedicados ao Pilates que têm valores elevados. Para conhecer todas as ofertas dos vários clubes, basta dirigir-se a um dos 13 espaços da marca existentes no País.