Ginásios e outdoor

Sabe qual é a diferença entre running e jogging?

Se pensa que é a mesma coisa, não se preocupe — há mais pessoas assim. A NiT pediu ao PT Tiago Silva para acabar com todas as dúvidas.

Que correr faz bem, toda a gente sabe. Um estudo realizado no ano passado na revista científica “Progress in Cardiovascular Disease” prova isso. A investigação foi bem explícita: as pessoas que correm têm tendência para viverem até mais três anos do que as outras.

Além disso, o estudo concluiu que cada corrida de uma hora pode significar mais sete horas de vida — por isso, já chega de pensar que correr é tempo desperdiçado. No entanto, não vale a pena passar a vida inteira a correr para se tornar imortal — os especialistas calcularam que estes benefícios resultam de cerca de quatro horas de corrida por semana. Não faz mal se correr mais, mas não vai ter um impacto positivo tão grande.

Contudo, as vantagens não ficam por aqui, já que este desporto também contribui para ter o corpo fit com que sempre sonhou. Em média, em 30 minutos, a correr a 10 quilómetros por hora, é possível gastar cerca de 320 calorias. Portanto, é um ótimo aliado na perda de peso.

A mesma investigação comparou a corrida com outras formas de treino, como caminhadas ou andar de bicicleta. Apesar de também fazerem bem, a corrida é a que mais contribui para a saúde.

Porém, ao longo dos últimos anos, além do running, surgiu mais um conceito: o jogging. Há quem pense que significam a mesma coisa e quem fique irritado com quem pensa assim. Afinal, no que é que ficamos? O PT Tiago Silva explica tudo à NiT.

No jogging o mais importante é aproveitar o momento.

“Running é feito por uma pessoa com objetivos bem traçados que quer melhorar suas marcas e fazer mais provas, desde os dez quilómetros à maratona. Treinam com um método definido, cumprindo um plano de treino específico para atingirem os resultados que estipularam inicialmente.”

O running implica também, muitas vezes, fazer treino de pista para ganhar velocidade e usar com rigor o relógio GPS, tendo em conta os batimentos cardíacos e ritmos ao quilómetro. No fundo, todos os pormenores importam e os corredores estão mesmo empenhados em fazer um bom treino.

“Já o jogging consiste em correr num ritmo menos acelerado, sem pensar em tempos ou distâncias por questão de stress ou até de saúde. No fundo, ninguém esta ali para bater recordes pessoais nem atingir grandes objetivos. Passa muito mais desfrutar da vista e de toda a envolvente. Portanto, controlar os batimentos e ritmos também não é uma necessidade”, conta à NiT o também criador do grupo “No Limit Runners“.

Portanto, se o seu desejo é manter o corpo saudável, o jogging é perfeito. Caso o objetivo seja queimar gordura, o running é mais eficaz.

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