Um ginásio pouco convencional. É assim que se descreve o novo espaço de fitness da capital que se carateriza por não ter os equipamentos habituais. E, durante as pausas, o bar aposta no café de especialidade.
Inaugurado a 13 de maio, o The Collective Fitness, é um projeto com o qual o fundador já sonhava há vários anos. “Senti que não havia nada no mercado que se focasse num serviço de qualidade com grupos reduzidos de pessoas e treinos adaptados. Quis ser eu a criar algo assim”, contou à NiT Miguel Crespo, de 30 anos.
O espaço é uma espécie de amálgama das várias experiências profissionais. Licenciado em Educação Física e Desporto e com uma pós-graduação em reabilitação e medicina desportiva, o jovem natural de Lisboa cria sobretudo treinos personalizados, focados em recuperação de lesão.
Já trabalhou com atletas olímpicos, é coordenador de performance e, ainda, preparador físico da equipa de rugby do Sporting. Tem ainda no currículo a experiência numa box de Crossfit, um modelo com o qual confessa não se identificar.
“Queria criar um local diferenciado, que se distingue dos típicos ginásios. No The Collective Fitness, temos treinos funcionais e de força, todos com acompanhamento personalizado.” Todo o circuito é criado pela equipa, com foco em padrões de movimento e princípios de repetição e adaptação.
A aula diária é o serviço que se destaca na programação e inclui um treino funcional de força com a componente de cardio. No mapa de aulas encontra ainda ioga, pilates clínico a uma aula de TCF Strength Club, que mistura weight lifting, power lifting e strength athletics (modalidade onde são carregados e movidos objetos pesados.)
Porquê excluir os equipamentos? Segundo o fundador, o objetivo passa por dar primazia aos treinos acompanhados, embora seja sempre possível fazer exercícios com os pesos livres disponibilizados.
No centro de fitness de 323 metros quadrados encontra uma receção e bar, com mesas para convívio, uma zona de treino e um espaço concebido para fazer os alongamentos, no final de cada sessão. “Optei por um ambiente mais clean e divertido, ao contrário do que se costuma encontrar neste género de ginásios”, explica. As luzes néon fazem parte da estética, com uma parede totalmente decorada com barras que formam um arco-íris. Nas paredes deixou o tom cinzento do cimento e inclui argolas tipicamente usadas nos treinos como luzes.
Relativamente às inscrições, Miguel prefere que as pessoas se desloquem ao The Collective para conhecerem primeiro o espaço e só depois inscreverem-se. Há várias modalidades de pagamento disponíveis, como uma aula singular, por 20€. Se optar pelo pack de cinco paga 15€ por cada uma e, no pack de 10, fica por 11€.
O modelo principal é por mensalidades. Por 110€ pode visitar o espaço de forma ilimitada e, se preferir, pode escolher o Three Times, uma opção que custa 90€ e dá-lhe acesso ao espaço três vezes por semana.
Carregue na galeria para conhecer melhor o The Collective Fitness.