Ginásios e outdoor

TRIB3: este treino de força e resistência também é um jogo de objetivos

A nova modalidade do Holmes Place tem três estações, para treinar resistência e força. E só tem de chegar a 80% do esforço.
Uma aula dinâmica.

O ambiente é semelhante ao que existe nas aulas de cycling, uma das grandes tendências nos ginásios portugueses. Uma sala mais escura, com muitas luzes e música bem animada para puxar por todos. A grande diferença está na disposição dos equipamentos. Se numa parede uma linha de passadeiras revela o primeiro momento dedicado ao cardio, na outra parede estão as air bycicles para uma combinação intensa de exercícios de pernas e braços. No meio da sala, uma fila de steps com halteres ocupa o espaço onde será feito o treino de resistência. Sim, aqui há agachamentos, mountain climbers e uma variedade de exercícios localizados.

Estamos na aula de TRIB3, o mais recente conceito do Holmes Place que chegou ao clube de Oeiras em setembro. Mas esta é mais do que uma aula HIIT, os famosos treinos de alta intensidade intervalados. 

“É um treino diferente e, sobretudo dentro do treino considerado a categoria HIIT, é um treino que é para todos. Porque é motorizado e tem um objetivo muito específico: trabalhar na frequência cardíaca dos 80 por cento durante 15 minutos, que varia para cada pessoa”, explica Marco Graça, product manager do Holmes Place.

Os participantes utilizam uma banda no braço esquerdo que está associada a uma conta onde têm de adicionar a sua idade e peso. São estes dois dados que vão ajudar o programa a definir o esforço individual de cada um e que vai depois medir esse parâmetro durante o treino. Na sala, ecrãs gigantes têm quadrados onde aparecem todos os participantes, ao mesmo tempo que mostram o seu esforço ao longo da aula.

Na TRIB3 todos começam num quadrado azul, que muda para amarelo quando atingem 80 por cento de frequência cardíaca. Como cada um tem o seu tempo e o seu esforço, os participantes chegam a este ponto ao seu ritmo. Depois, a ideia é manterem-se ali durante 15 minutos para atingir o “sweat point”, ou seja, o estado de suor. Concluído o objetivo, o quadrado muda para preto e é dada uma medalha — que depois pode ser contabilizada na app da aula.

“De x em x tempo, de x em x treinos vão acumulando medalhas e os alunos passam de uma categoria para outra, até atingirem o pódio Warrior principal. Então é muito emocional. Para quem começa a ter este bichinho do treino, ir colecionando vitórias é o nosso objetivo”, acrescenta Marco, que já tem na TRIB3 a sua agenda para garantir o cardio semanal.

“Costumo fazer a aula ao fim de semana. Já sei que se não tiver aqui, com uma motivação, se calhar não faço tanto. E, aqui, pago a conta. Só vou fazer aquelas calorias e está fechado”.

A NiT experimentou a aula de TRIB3 e confirma que se trata, realmente, de um treino intenso. Mas a verdade é que a motivação das medalhas e do esforço conjunto compensam. No caso da nossa repórter, por exemplo, ela é capaz de estar meia hora a alternar dois ou três minutos de corrida com caminhadas inclinadas na passadeira. Aqui, correu 12 minutos seguidos, apenas com a gestão de velocidade sob as indicações do instrutor. E todos vibram quando alguém chega à sua medalha, o que motiva os outros a puxarem mais por si. 

Em apenas dois meses, o clube já conta com cerca de 100 sócios inscritos nesta modalidade — o que dá uma boa ideia do sucesso.

“Não vou dizer que é taxativamente já este ano que teremos em todos os clubes, mas certamente dentro dos próximos anos vai ser uma realidade”, conclui Marco.

Tal como o Pilat3s, que a NiT já apresentou, esta é uma modalidade extra, para a qual o Holmes Place oferece alguns créditos iniciais aos clientes. Nos planos Silver e Gold, estão também incluídas algumas aulas TRIB3 mensais. E tudo faz parte do plano do conceito que a marca quer criar em volta do fitness.

“Ter este conceito de boutique dentro dos health clubs acrescenta valor a sócios. Nós abrimos esta modalidade só para sócios. É um conceito que se vê muito fora dos health clubs, em boutiques isoladas. Nós fizemos uma estratégia ao contrário, para beneficiar os nossos sócios, para lhes dar este miminho e não abrir uma área de negócio fora, que vai ser também, mas preferimos privilegiar os nossos sócios nesse sentido”, explica.

Carregue na galeria para ver como é uma aula TRIB3.

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Este artigo foi escrito em parceria com o Holmes Place.

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