Na conferência de imprensa desta segunda-feira, 6 de abril, Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, disse que, no que respeita à utilização de máscaras pela população em geral, Portugal continua alinhado com a Organização Mundial da Saúde e que, até à data, não há recomendações nesse sentido. No mesmo dia, a Ordem dos Médicos veio pedir uma revisão urgente.
Começam por enunciar no site oficial a necessidade de “rever e operacionalizar pela Direção-Geral da Saúde (DGS), com carácter de urgência, os critérios de utilização universal de máscara pelos profissionais de saúde e pela população, nomeadamente nos locais ou espaços públicos onde o distanciamento social de segurança seja mais difícil”.
Depois, diz também que o governo deve assegurar o fornecimento ininterrupto dos equipamentos de proteção individual indispensáveis à segurança de quem cuida dos portugueses, dos profissionais de saúde e outros profissionais expostos ao exercício das suas funções, como as forças de segurança, os bombeiros e cuidadores.
“Melhorar a capacidade laboratorial dos testes de diagnóstico em termos de volume, acessibilidade e tempo de resposta” é outro dos pedidos da Ordem dos Médicos, assim como criar a possibilidade, em regime voluntário, da realização prioritária e testes de diagnóstico quinzenais aos profissionais de saúde e outros.
No comunicado divulgado, o gabinete de crise da ordem pede, ainda, entre outras coisas, a simplificação dos processos de aquisição de medicamentos, dispositivos e equipamentos vitais.