Foi a 28 de outubro de 2020, numa altura em que já nos habituáramos a andar de máscara nos mais variados contextos, que o uso passou a ser obrigatório na rua. Esta segunda-feira, 13 de setembro, 318 dias depois da entrada em vigor da regra, a obrigatoriedade de usar máscara na rua caiu.
Como forma de alertar para os riscos ainda existentes, a DGS divulgou várias orientações para o atual momento. A máscara é recomendada sempre que for “previsível a ocorrência de aglomerados populacionais ou sempre que não seja possível manter o distanciamento físico recomendado”.
A máscara na rua continua a ser recomendada em particular para casos mais vulneráveis, sempre que as pessoas em causa “circulem fora do local de residência ou permanência habitual”. A DGS salienta ainda que usar máscara “é uma medida eficaz na prevenção da transmissão de SARS-CoV-2”, por isso deve continuar a ser vista como uma importante medida para conter o vírus.
A obrigatoriedade de usar máscara na rua mantém-se para todas as pessoas que estejam infetadas ou com sintomas de Covid-19, bem como para quem teve contacto próximo com infetados, exceto se já estiverem no seu local de isolamento. O uso de máscara mantém-se nos diversos espaços interiores.
Especialistas têm lembrado a importância de se manter o uso de máscara. Gustavo Tato Borges, presidente em exercício da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, deu conta disso mesmo em declarações à NiT. “Se todos nós deixarmos de usar máscara, claro que isto vai ter impacto”, afirmou.