LET'S ROCKA tonalidade da pele pode variar entre mais escura e mais clara, mas a regra não muda: usar protetor solar é fundamental. A utilização deste produto é essencial para evitar os famosos escaldões e proteger a pele dos danos causados pelos raios UVA e UVB, que são mais intensos nesta altura do ano.
Se costuma ficar uma lagosta, saiba que estas queimaduras são as principais responsáveis por problemas como manchas de pigmentação e envelhecimento precoce das células. O protetor solar é o seu maior aliado contra os perigos causados pelo sol, mas atenção: é importante substituir os produtos que sobraram do verão passado. Uma vez ultrapassado o prazo de validade, o creme não garante o índice de proteção anunciado na embalagem.
Seja por desleixo ou distração, quase todos nós já apanhámos um escaldão. As queimaduras solares podem ter diferentes escalas de gravidade: de primeiro grau, de segundo grau superficial e profundas. Na primeira situação, a pele ganha uma tonalidade vermelha, fica seca e dolorosa, mas não deixa cicatriz. Se apanhou uma queimadura de segundo grau superficial, vai ver algumas bolhas vermelhas a surgir à superfície da pele e fica com uma ultrassensibilidade ao toque. No terceiro caso, as queimaduras profundas de segundo grau também levam ao aparecimento de bolhas, mas, neste caso, a pele por debaixo das mesmas adquire uma tonalidade descolorada e requer assistência médica.
A exposição à radiação solar é também a principal responsável por 90 por cento dos casos de cancro de pele, sublinha a Liga Portuguesa Contra o Cancro. A preocupação aumenta nas estações quentes, mas é importante manter os cuidados dermatológicos também no inverno, com o uso diário de protetor solar no rosto.
Na próxima ida à praia é também importante evitar o período em que os raios solares são mais intensos, entre as 10 e as 16 horas. Procurar sombras e proteger a cabeça com chapéus e os olhos com óculos adequados são outros dos cuidados que deve ter em conta ao longo do verão.
Como escolher o protetor solar
A principal preocupação a ter é optar por produtos de elevada proteção e de amplo espetro, refere o dermatologista Luís Uva, do Hospital de Santa Maria. Para isso, há que saber ler os rótulos dos protetores solares e conhecer o significado das várias siglas.
Existem dois tipos de raios ultravioleta: os UVA e os UVB, começa por explicar o especialista em dermatologia, destacando que estas são duas das abreviaturas mais comuns nas embalagens destes cremes e loções. Enquanto os UVB são os principais responsáveis pelo aparecimento de queimaduras solares, os UVA estão relacionados com o envelhecimento precoce da pele e com o aparecimento de cancro.
“O SPF [outra sigla habitual, acrónimo da expressão em inglês sun protection factor] é uma medida relacionada só com a proteção face aos UVB, os que provocam queimaduras. Quando os protetores também protegem contra os UVA, essa indicação está patente na embalagem. Uns mostram um círculo à volta da sigla UVA e outros colocam a indicação PA+. O PA+ diz-nos que tem uma proteção mínima contra os raios UVA, o PA+++ é a máxima que um produto pode dar.”
A variedade destes produtos é muito alargada. Além dos diferentes níveis de proteção que encontra no mercado, tem também opções para os vários tipos de pele, com cor ou sem cor, óleos bronzeadores, soluções hipoalergénicas, entre muitos outros. Já lá vai o tempo em que aplicar protetor solar significava ficar com o corpo coberto com uma tonalidade branca, difícil de secar e pegajosa.
Atualmente, já existem fórmulas transparentes, de absorção rápida e com aromas cativantes. As marcas também têm demonstrado uma maior preocupação com o ambiente, apostando em embalagens produzidas com materiais biodegradáveis e em produtos livres de filtros nocivos para os oceanos.
Dependendo o índice de proteção escolhido, o preço varia bastante — quando mais alto for, mais caro será o produto. O período de saldos é a melhor altura para comprar este tipo de produtos, uma vez que os descontos podem chegar aos 50 por cento.
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