A cidade de Xangai, na China, começou esta quarta-feira, 26 de outubro a administrar uma vacina inalável contra a Covid-19. O fármaco está a ser oferecido gratuitamente como dose de reforço a pessoas que já tenham sido inoculadas (com uma das vacinas injetáveis) contra o vírus.
A vacinação não é obrigatória no país asiático, mas o governo chinês pretende aumentar o número de cidadãos vacinados, antes de relaxar as medidas de prevenção epidémica. A China mantém uma estratégia de tolerância zero à Covid-19.
Num vídeo partilhado pela imprensa chinesa veem-se algumas pessoas num centro de saúde comunitário a colocarem a ponta de um recipiente translúcido na boca. A legenda indica que, após uma inspiração lenta, a pessoa deve suster a respiração por cinco segundos. O processo demora cerca de 20 segundos a ser concluído. Uma vantagem adicional em relação à administração das vacinas injetáveis.
Segundo um especialista citado pela imprensa local, esta terapêutica permite combater o vírus antes que este chegue a outros órgãos do sistema respiratório. Porém, isso irá depender do tamanho das gotículas inaladas. As maiores protegem melhor a zona da boca e a garganta — devido ao contacto direto —, enquanto as menores podem penetrar e proteger outras parte do organismo.
A vacina inável que está a ser administrada foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Cansino Biologics Inc., e trata-se da versão em aerossol da inoculação de dose única da mesma empresa que usa um vírus relativamente inofensivo.
#Shanghai kicked off registration and reservation for inhaled #COVID-19 vaccine #booster shots on Tuesday. The vaccination starts on Wednesday, the city government said. Booster shots can enhance immunity effects and prolong protection duration. pic.twitter.com/UL4NiMjTf5
— ShanghaiEye🚀official (@ShanghaiEye) October 26, 2022