A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou esta sexta-feira, 5 de maio, que a Covid-19 deixou de ser uma emergência global de saúde. É, assim, o fim da pandemia que assombrou o mundo durante três anos e vitimou “pelo menos 20 milhões de pessoas” em todo o mundo.
“É, com grande esperança, que declaro o fim da covid-19 como uma emergência de saúde global. No entanto, isto não significa que a covid-19 tenha deixado de ser uma ameaça para a saúde globalmente. Na semana passada, a covid-19 tirou uma vida a cada três minutos e estas são apenas as mortes de que temos conhecimento”, afirmou o líder da OMS, Tedros Ghebreyesus, numa conferência de imprensa.
O líder da OMS acrescentou ainda que, na reunião de quinta-feira, o Comité de Emergência aconselhou que esta classificação, que estava em vigor desde o dia 11 de março de 2020, fosse alterada “para um nível mais baixo de alarme”, acabando com o estatuto de emergência de saúde global.
“Foi há 1221 dias que ouvimos falar pela primeira vez de um conjunto de casos de pneumonia com causas desconhecidas em Wuhan, na China”, explicou Tedros Adhanom Ghebreyeus, que recorda ter decretado uma “emergência de saúde pública internacional” a 30 de janeiro de 2020.
Os primeiros casos foram registados em Portugal a 2 de março de 2020. Duas semanas depois, o País entrava no primeiro estado de emergência.
"For the past year, the Emergency Committee – and WHO – have been analysing the data carefully and considering when the time would be right to lower the level of alarm"-@DrTedros #COVID19 https://t.co/pwBLVl37nh
— World Health Organization (WHO) (@WHO) May 5, 2023
