Isabel II tinha 96 anos quando, a 8 de setembro de 2022, morreu no castelo onde passou grande parte da sua vida, em Balmoral, Escócia. A notícia, embora esperada, deixou o mundo de luto. No entanto, ao contrário do que muitos pensavam, a rainha de Inglaterra não morreu de velhice, mas sim vítima de doença prolongada. A revelação foi feita por Boris Johnson no livro “Unleashed” que chega a 10 de outubro às livrarias.
A monarca sofria de um cancro. “Sabia há um ano ou mais que ela tinha um tipo de cancro nos ossos e que os médicos estavam preocupados de que tivesse um rápido declínio”, disse o ex-primeiro-ministro britânico, citado pelo “The Daily Mail”.
Johnson, de 60 anos, relatou a relação que mantinha com a rainha e como terá sido o último encontro de ambos, dias antes da morte. O político terá sido avisado pelo secretário privado de Isabel II, Edward Young, de que a saúde teria “piorado bastante no verão”. Assim que a viu, percebeu o que se passava. “Ela parecia pálida e mais parada, tinha nódoas negras nas mãos e nos pulsos, provavelmente do soro ou das injeções.”
Já saberia, desde o início do verão, que aqueles seriam os seus últimos dias de vida. Ainda assim, manteve-se lúcida e capaz até aos últimos dias. “A mente dela — como o Edward disse — contrastava com a sua saúde e, de vez em quando, ainda me brindava com um sorriso”, descreve o autor. E, embora frágil, nada a impediu de fazer uma “transição ordeira e pacífica” do cargo de Johnson para Liz Truss.
Isabel II teve o maior reinado da história da Grã-Bretanha e o segundo maior da história. Em junho, o país celebrou os seus 70 anos no trono no enorme evento que foi o Jubileu de Platina.
Leia o artigo da NiT onde lhe contamos melhor a história da Rainha — e onde lhe mostramos a evolução dos seus visuais. E saiba mais sobre o dia em que Isabel se escapou do palácio para dançar e beber com o povo.
