Al Pacino, com 84 anos, foi uma das muitas pessoas que contraíram Covid-19 e teve uma experiência particularmente intensa com a doença. Em 2020, quando foi infetado pelo vírus, teve de ser reanimado por uma equipa médica, após a enfermeira responsável pelo seu cuidado ter verificado que o ator “não tinha pulsação”.
O norte-americano atingiu níveis altos de febre e desidratação, condições que o levaram a perder a consciência. Numa entrevista ao “The New York Times”, no passado sábado, 5 de outubro, revela que a última coisa que se lembra é estar sentado na sua sala. “Tinha desaparecido. Como diz Shakespeare em Hamlet, ‘Não mais. Ser, ou não ser.’ E então ele diz: ‘Não mais’. E já não existe mais”, menciona.
A profissional de saúde deixou de sentir a pulsação do ator e, em conjunto com o assistente Michael Quinn, chamaram a emergência médica. Assim que chegaram, começaram as manobras de reanimação, que levaram Al Pacino a acordar com toda aquele cenário à sua volta.
“Tinham uns fatos que pareciam ser do espaço ou algo do género. Foi um bocado chocante abrir os olhos e ver aquilo. Toda a gente estava à minha volta a dizer: ‘Ele voltou. Ele está aqui’.”
Após este acontecimento, o autor do livro de memórias “Sonny Boy” diz que não sabe se chegou a morrer ou não, mas que, se tal se sucedeu, refere que “Não há nada, não vi luz branca”.
Na sua longa carreira conquistou um Óscar, um Tony e dois Emmys. Leia o artigo da NiT para ficar a conhecer todos os detalhes sobre a sua obra biográfica, que chega a Portugal durante o mês de novembro.