São conhecidos como microminerais e são indispensáveis ao bom funcionamento do corpo humano. Os oligoelementos, no fundo, consistem em “elementos químicos inorgânicos necessários ao organismo em pequenas quantidades”, começa por explicar Tatiana Cunha, nutricionista do Holmes Place Arrábida, no Porto. A necessidade diária destes minerais varia entre miligaramas e microgramas.
Entre as diversas funções metabólicas destes microminerais, há uma essencial: a criação de enzimas — substâncias orgânicas de natureza proteica — vitais aos processos realizados pelas células no organismo. Esta intervenção é fundamental para a saúde.
Os níveis adequados de oligoelementos são normalmente conseguidos através de uma alimentação completa, variada e equilibrada, sendo que as doses diárias podem variar de acordo com o género e a idade. No entanto, “em situações de carência alimentar prolongada de um ou mais minerais podem surgir doenças fisiológicas”, diz à NiT a nutricionista.
Por exemplo, o zinco é essencial durante o crescimento, visto que “atua no sistema imunitário e ajuda no processo de cicatrização”. E ainda cria a sensibilidade do paladar. Já o selénio é um oligoelemento que reduz o risco de aparecimento de doenças coronárias e inflamatórias, bem como de tumores na pele, no fígado e na mama.
Em alguns casos, o consumo de alimentos ricos nestes microminerais podem não ser suficientes, sendo necessário recorrer a suplementos. Contudo e, sempre que possível, deve privilegiar-se a inclusão de alimentos específicos durante as refeições. As carnes brancas, os laticínios, os frutos oleaginosos e os cereais integrais são alguns deles.
Carregue na imagem para conhecer as funções de cada oligoelemento e as fontes alimentares obrigatórias para conseguir absorver cada um de forma natural.