A 22 de novembro, uma enfermeira norte-americana partilhou no Twitter uma imagem que se tornou rapidamente viral. Nela, Kathryn, de 27 anos, mostra um impressionante “antes e depois” onde se podem ver os danos que o uso prolongado das máscara de proteção tiveram na sua cara.
Kathryn juntou duas fotografias. À direita, vemos a enfermeira em abril, após ter terminado o curso. À esquerda, o retrato mais recente mostra um rosto cansado, com feridas marcadas e provocadas pelas longas horas a usar equipamentos de proteção.
No momento em que a captou, Kathryn estava a meio de um turno de mais de 12 horas no passado sábado, a trabalhar numa ala de doentes infetados com Covid-19 num hospital em Tenesse, nos Estados Unidos.
How it started How it's going pic.twitter.com/cg32Tu7v0B
— kathedrals🇺🇸 (@kathryniveyy) November 22, 2020
Ao jornal britânico “Metro“, disse: “A Covid é uma doença brutal e, no seu pior, não a desejaria ao meu pior inimigo. Por favor compreendam que não se estão só a proteger a vocês mesmos, também estão a proteger as pessoas à vossa volta.”
No Twitter, acrescentou que “é devastador ver pessoas a morrer quando essas mortes eram evitáveis e é ainda mais devastador quando as vemos a morrer da mesma forma, dia após dia.”
A jovem enfermeira acredita que há muita desinformação e teorias da conspiração a afetar o trabalho dos profissionais de saúde. Nos Estados Unidos, já se registaram mais de 12 milhões de infetados desde o início da pandemia. Só em Tenesse, onde Kathryn trabalha, registaram-se quase 340 mil e mais de quatro mil mortes.