A Direção-Geral da Saúde (DGS) estabeleceu esta sexta-feira, 27 de janeiro, novos prazos máximos para consultas pré-concepcionais e de gravidez. No caso das mulheres que planeiam engravidar, devem ter acesso a uma consulta no máximo de 90 dias. Por outro lado, as grávidas deverão ter a primeira consulta de gravidez até às 10 semanas de gestação.

Estes novos prazos reforçam a importância do seguimento das mulheres, tanto no planeamento, como no acesso à primeira consulta de gravidez. “Todas as mulheres que planeiam engravidar devem ter acesso a uma consulta pré-concecional num prazo máximo de 90 dias após a sua solicitação, e todas as mulheres grávidas devem ter acesso a uma primeira consulta da gravidez entre as seis semanas e 0 dias e as 9 semanas e 6 dias de gestação“, refere o documento da DGS.

Além dos prazos, estas consultas deverão ser realizadas nos cuidados de saúde primários. Em casos excecionais, podem ser feitas nos hospitais com cuidados obstétricos. Todas estas unidades devem disponibilizar materiais informativos sobre vários temas, como a alimentação na gravidez, os rastreios e exames recomendados, hábitos e estilos de vida saudáveis, o planeamento do parto e sintomas de alarme.

“Deve ser evitada a vigilância da gravidez em simultâneo por mais do que uma equipa de saúde, de forma a não haver duplicação de atos clínicos, e de haver responsabilização e consistência nos aconselhamentos prestados”, acrescenta a DGS.

Este conjunto de regras permite “alargar o acesso, assegurar a proximidade e aumentar o conforto na prestação de cuidados em todos os momentos da gravidez”.