O Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa confirmou a existência da bactéria Legionella pneumophilanos nos sistemas de arrefecimento de dois edifícios do campus da Alameda. Os espaços continuam abertos.

O conselho de gestão da faculdade foi informado na quarta-feira, 25 de janeiro, da presença destes agentes patogénico, refere  com uma nota enviada esta quinta-feira, 26 de janeiro, à comunidade académica, e a que a agência Lusa teve acesso, de acordo com a TSF.

A bactéria foi detetada nas “torres de arrefecimento do ar condicionado” na torre sul, onde está localizado o departamento de química, e no edifício de matemática.

O Instituto Técnico comunicou a ocorrência às autoridades de saúde, “tendo sido implementados todos os procedimentos de segurança e de proteção da saúde pública protocolarmente previstos”, lê-se no documento.

Os sistemas contaminados foram desligados, mas para já, as autoridades de saúde não determinaram o encerramento dos edifícios.

Que bactéria é esta?

A Legionella pneumophilanos desenvolve-se e vive em meios aquáticos (de água doce), naturais ou artificiais. É responsável pela doença do legionário — uma forma de pneumonia grave cujos sintomas incluem tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória. Também se pode manifestar através de dor abdominal e diarreia. A infeção, embora não seja contagiosa, pode ser mortal em casos graves.

A doença não se transmite de pessoa para pessoa. Porém, a uma bactéria que pode ser contraída no duche, já beneficia do vapor, e se usar casas de banho ou até piscinas públicas.