O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, já requisitou uma autópsia urgente à criança de seis anos que faleceu este domingo, 16 de janeiro, depois de sofrer uma paragem cardiorrespiratória. A criança tinha apanhado a primeira dose da vacina pediátrica da Pfizer a 8 de janeiro.
No entanto, enquanto se aguarda pelo relatório do médico-legista, segundo o “Expresso“, a causa poderá não estar relacionada com a vacina ou com a infeção pelo vírus, mas com um engasgamento. Quem o diz é a equipa que assistiu o caso naquele hospital.
“A equipa que estava de serviço na urgência pediátrica não conseguiu determinar com clareza se a obstrução aconteceu antes ou depois da paragem cardiorrespiratória”, refere o “Expresso.” Ainda assim, cardiologistas pediátricos informaram este órgão de comunicação “que, normalmente, não há vómito após o coração parar de bater e a respiração ser suspensa”.
Segundo o “Expresso“, apesar de vacinada, a criança de seis anos estava infetada com o vírus. No entanto, não apresentava qualquer sintoma relacionado com a Covid-19. Tinha 38,3 graus de febre e estava sozinha na sala de casa, nas Avenidas Novas, quando às 16h40 foi encontrada inanimada pelo pai.
A criança foi transportada até ao Hospital de Santa Maria no carro dos pais e em alguns minutos deu entrada nas urgências, sendo imediatamente levada para os cuidados intensivos. Foi reanimada, mas as lesões foram demais para o menino, que acabou por falecer com morte cerebral declarada no domingo.