Saúde

Cientistas criaram novos testes que ajudam a detetar a doença de Alzheimer

O teste de sangue desenvolvido nos EUA promete ser mais barato, rápido e menos invasivo. No entanto, ainda tem um problema.
Mais um projeto que pode ajudar com a deteção precoce da patologia.

Cientistas norte-americanos desenvolveram um teste que, através de uma amostra de sangue, consegue detetar sinais da doença de Alzheimer. Esta novidade, que irá ajudar com diagnósticos precoces, foi partilhada a 27 de dezembro na revista científica “Brain“.

Atualmente, a doença apenas é diagnosticada através de um processo demorado e mais invasivo onde são detetados três componentes diferentes desta patologia, explicam os investigadores. Os cientistas dos EUA afirmam que é necessária a criação de testes mais rápidos e também mais baratos do que os atuais.

“Um exame de sangue é mais barato, seguro e fácil de administrar, e pode melhorar a confiança clínica no diagnóstico de Alzheimer e na seleção de participantes para ensaios clínicos e monitorização de doenças”, diz um dos responsáveis pelo projeto, Thomas Karikari. Os testes que desenvolveram analisam biomarcadores em amostras de sangue.

Apesar de ser um avanço, esta novidade não é 100 por cento fidedigna, porque os resultados não detetam apenas os marcadores específicos para o cérebro, podendo ser influenciados por contaminantes produzidos noutras zonas do corpo.

ÚLTIMOS ARTIGOS DA NiT

AGENDA NiT