A Ómicron ainda é a variante do SARS-CoV-2 predominante no mundo, sendo responsável por grande parte das infeções por Covid-19. E os especialistas continuam a tentar encontrar soluções com mais garantias no combate a esta estirpe do vírus. A mais recente foi agora aprovada no Reino Unido. Trata-se de uma vacina destinada a combater a Ómicron e foi desenvolvida pela farmacêutica Moderna.
O medicamento foi submetido a testes que revelaram, segundo avança o “Observador” “resultados promissores, atendendo aos padrões de segurança, qualidade e eficácia do regulador”. A vacina é, neste momento, conhecida como um reforço de “próxima geração” e a expectativa é que seja administrada apenas uma vez por ano.
O nome do fármaco — “Spikevax bivalente Original/Ómicron” — revela a relação com esta variante e a quantidade a ser administrada. Em cada vacina são inoculados 25 microgramas da vacina Ómicron e 25 microgramas da vacina original do coronavírus. Esta combinação provoca, segundo a mesma fonte, que cita a Agência Reguladora de Medicamentos e Dispositivos Médicos (MHRA), “uma forte resposta imunitária” contra ambas, incluindo as linhagens Ómicron BA.4 e BA.5, com “baixos efeitos colaterais” semelhantes aos observados com os soros originais.
O diretor-geral da Moderna, Stéphane Bancel, sublinhou, citado pela Sky News, “o importante papel” que esta “nova geração” da vacina pode desempenhar na proteção contra a Covid-19. Um motivo que fez com que o Reino Unido aprovasse a vacina, destinando a mesma a pessoas com 18 ou mais anos. A Austrália, o Canadá e a União Europeia (UE) também submeteram para aprovação o uso do mesmo fármaco, esperando-se que esta última aprove a sua utilização até setembro.