Durante o mês de janeiro, Portugal decidiu tomar medidas de proteção relativas aos voos provenientes da China. No destino asiático, os números de Covid-19 continuam a aumentar e, por isso, o governo prorrogou a testagem e o uso de máscara obrigatórios até ao final de fevereiro.
Quem chegar ao País, proveniente de uma cidade chinesa, pode ser escolhido, de forma aleatória, para fazer um teste à Covid-19. Os testes serão feitos na chegada ao aeroporto de Lisboa e terão caráter obrigatório.
Os passageiros terão ainda de apresentar um teste negativo Covid-19, realizado no máximo até 48 horas antes do início do voo com destino a Portugal. Podem optar pelo PCR ou por um teste rápido de antigénio.
Além da testagem aos passageiros, as águas residuais dos aviões e no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, serão analisadas. O objetivo é fazer a sequenciação genética da sub-variante que circula na China.
A Comissão Europeia reconheceu, no dia 30 de dezembro, o aumento “alarmante” de infeções na China e recomendou medidas de vigilância aos Estados-membros, como a sequenciação de amostras. Na mesma linha, a Direção-Geral da Saúde (DGS) destacou o aumento do número de casos diários de infeção por SARS-CoV-2 no País nos últimos dias, no relatório semanal sobre os vírus respiratórios.
Segundo a DGS, a situação “deve ser acompanhada de perto nas próximas semanas”.