Numa altura em que a França fechou 22 escolas após quatro dias do início das aulas, devido à deteção de casos de infeção pelo novo coronavírus, o regresso às aulas também é tema em Portugal. Segundo a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, se uma criança tiver sintomas suspeitos não deve ir à escola.
Em caso de febre ou tosse, por exemplo, a primeira coisa que se apela é que “não se leve a criança para a escola” e que se contacte a SNS 24 para terem novas orientações. Se triagem considerar que a criança é mesmo um caso suspeito, ainda por confirmar, os encarregados de educação devem avisar a escola e a “escola tem de avisar a autoridade de saúde”, explicou durante a conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia no nosso País, esta sexta-feira, 4 de setembro.
De acordo com a responsável, posteriormente, é a autoridade de saúde que testa a criança em causa e avalia a rede de contactos, de forma a encontrar outros possíveis casos suspeitos da doença.
Além disso, recordou que que “cada país tem o seu protocolo de atuação”, não podendo ser comparadas as regras das escolas portuguesas às das escolas francesas.
Sobre as aulas de Educação Física, a diretora-geral da Saúde disse que “as escolas irão organizar essas aulas com as regras genéricas” estipuladas pela Direção-Geral da Saúde.