A Direção-Geral da Saúde (DGS) apresentou esta sexta-feira, 22 de outubro, o Referencial outono-inverno. Aqui são colocados três cenários sobre a possível evolução da pandemia em Portugal. Na pior das hipóteses, dezembro poderá contar com uma elevada taxa de mortalidade.
Num primeiro cenário é assumido que não existem alterações na eficácia da vacina nem que apareça uma nova variante. A pressão sobre o sistema de saúde é estável e a mortalidade mantém-se reduzida, como se tem verificado nos últimos meses.
Já numa situação intermédia é colocada a hipótese de as vacinas perderem alguma da sua eficácia. Ainda assim, neste caso, continua a não aparecer nenhuma nova variante do coronavírus.
A pressão no sistema de saúde já é considerada moderada a elevada. Os cuidados intensivos podem receber um aumento significativo de doentes a partir da segunda quinzena de janeiro.
No cenário mais grave é apontado o aparecimento de uma nova variante que irá reduzir a eficácia das vacinas já administradas. O vírus torna-se mais transmissível com o aumento da incidência nas infeções. A partir do final de dezembro poderá existir um aumento da mortalidade no País.
Estas são consideradas linhas para que o Ministério da Saúde consiga planear da melhor forma uma resposta em qualquer um dos casos que se venha a verificar.