A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a adoção do teletrabalho e o uso de máscara para doentes com infeções respiratórias. As medidas preventivas devem ser aplicadas nos primeiros cinco dias de sintomas ou após o diagnóstico. A orientação da DGS pretende conter o aumento do número de casos de gripe (com maior incidência na gripe A) e de Covid-19 verificado desde o Natal.
“É muito importante reforçar as medidas de prevenção e proteção das pessoas em situação de maior vulnerabilidade”, acrescenta a DGS. Face ao “aumento global da procura do SNS 24, do INEM e das consultas e corrida às urgências”, os serviços de saúde podem impor o uso de máscara nos espaços de avaliação de doentes e devem ser criadas áreas dedicadas à permanência de pessoas com infeções respiratórias.
Desde 23 de dezembro regista-se “um excesso de mortalidade por todas as causas no grupo etário de 85 e mais anos”, incluindo por Covid-19 — que também tem aumentado. Ainda assim, a taxa encontra-se “abaixo do limiar do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças”, sublinha a DGS.
Para travar a proliferação de infeções respiratória, a Ordem dos Médicos também já tinha aconselhado o uso de máscara em várias situações, incluindo os transportes públicos, lares de idosos ou ambientes fechados e com grande concentração de pessoas. A etiqueta respiratória continua a ser essencial: devemos manter o distanciamento de cerca de um metro e meio de outras pessoas e higienizar as mãos.