Os enfermeiros que exercem funções nas instituições abrangidas pela Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP) poderão fazer greve a 16 de março, anunciou esta quarta-feira, dia 1, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Os funcionários destas instituições de saúde privadas pedem a implementação das 35 horas semanais, bem como a regulação dos horários de trabalho, o pagamento do regime de prevenção e um aumento mensal para todos aqueles que trabalham por turnos. Além disso, pedem que sejam pagas as horas trabalhadas à noite, fins de semana e feriados. Por último, pedem um aumento de dez por cento no salário e subsídio de refeição, bem como 25 dias úteis de férias por ano.
“Em janeiro, mais de 800 enfermeiros a exercerem funções nos hospitais pertencentes aos grupos CUF, Luz e Lusíadas da área de Lisboa subscreveram um abaixo-assinado com estas exigências entregue aos respetivos grupos privados”, aponta o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
“Apesar de este setor nos últimos anos ter tido um aumento exponencial dos lucros, a APHP, ao fim de três meses de negociação com o SEP, continua a não aceitar nenhuma das propostas”, frisa ainda a entidade.