Era já previsível que o número trágico fosse atingido mas foi esta terça-feira, 22 de setembro, coincidindo com a chegada do outono, que foi atingido: mais de 200 mil pessoas já morreram nos EUA desde o início da pandemia, por complicações causadas pela Covid-19.
Os EUA atingem assim uma barreira psicológica, que cimenta o país como o mais afetado do mundo, no número de mortes mas também no número de casos: são perto de 6,9 milhões de casos de infetados com o novo coronavírus. Para termos uma noção: o Brasil, o segundo país mais afetado do mundo, regista 137 mil mortes devido à Covid-19, enquanto a Índia, o segundo país mais populoso do mundo e também o segundo com mais casos registados, tem menos 1,3 milhões de casos registados do que os EUA.
Recorde-se que foi há menos de um ano,no final de 2019 em Wuahn, na China, que os primeiros casos do novo coronavírus foram identificados. Já no início deste ano, a Organização Mundial de Saúde declarou tratar-se de uma pandemia. Após a China, foram países europeus como Itália, Espanha, França e Reino Unido que foram particularmente afetados.
Enquanto boa parte do mundo fechava, nos EUA o tema ganhava contornos políticos, com vários estados a evitar quaisquer medidas de confinamento ou regras de segurança. A administração de Donald Trump começou por desvalorizar a gravidade do tema, reconhecendo só mais tarde o risco que o coronavírus poderia trazer. O assunto tem estado na agenda num país que no próximo dia 3 de novembro tem eleições presidenciais.
Os dados da universidade Johns Hopkins dão conta que, a nível mundial, já se registaram perto de 31,5 milhões de casos de infetados e cerca de 966 mil mortes por complicações resultantes da Covid-19.