Saúde

Farmacêutica portuguesa quer usar molécula chinesa para curar Parkinson na Europa

A pesquisa da empresa está numa fase avançada. O suplemento pode reduzir a perda de memória e controlo dos movimentos.
A doença afeta mais de 19 mil portugueses.

Parkinson é uma doença neurológica degenerativa que, em Portugal, atinge mais de 19 mil pessoas. Para abrandar a evolução destes dados, a farmacêutica nacional Technopage prepara-se para lançar na Europa um novo suplemento. A molécula baseia-se numa investigação da Universidade de Macau em torno de uma fruta usada na medicina tradicional chinesa.

Os ensaios foram realizados em animais, num laboratório da instituição, e tiveram resultados “muito promissores”, revela Miguel Garcia, diretor executivo da empresa à “Lusa”, citado pela SIC Notícias. O trabalho já está “nos últimos passos”, pelo que a molécula deverá estar concluída ainda no primeiro trimestre do ano.

Com as experiências feitas, conclui-se que o suplemento pode reduzir a perda de memória e a falta de controlo dos movimentos. Os efeitos abrangem todos os sintomas causados não só pela doença de Parkinson, mas também por Alzheimer.

Para criar a molécula, foi usada a alpinia oxyphylla, uma fruta pequena e que se assemelha ao gengibre. Além de fazer parte da medicina tradicional chinesa, é usada “no sul, em Guangdong, como parte de terapia alimentar”, revela o investigador chinês Simon Lee.

O objetivo final da Technopage, que acredita neste tipo de conhecimento tradicional, passa por lançar um novo medicamento. No entanto, sublinha que o processo de aprovação é muito exigente, tanto em termos de ensaios clínicos como no tempo e dinheiro gastos.

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