Rachel e Phillip Ridgeway, um casal norte-americano, foram pais de dois gémeos concebidos há 30 anos — os embriões foram congelados em 1992. A notícia foi adiantada esta segunda-feira, 21 de novembro, por vários meios de comunicação norte-americanos. Segundo o Centro Nacional de Doação de Embriões (NEDC), estes são os mais antigos a serem utilizados com sucesso. No entanto, este recorde poderá não ser mundial, uma vez que não existem dados globais que o confirmem.
Os bebés receberam os nomes de Lydia Ann e Timothy Ronald. A mãe, Rachel Ridgeway, é apenas três anos mais velha do que os embriões que foram concebidos por uma mulher de 34 anos e um homem de 50. Estiveram 15 anos armazenados numa clínica de fertilidade e os 15 outros num laboratório afiliado ao NEDC.
Não é a primeira vez que embriões congelados há mais de uma década dão origem a um bebé. A 25 de novembro de 2017, por exemplo, nasceu Emma Wren Gibson. O embrião, contudo, estava armazenado desde outubro de 1992. Na altura da conceção, Tina Gibson, a mãe da bebé Emma tinha cerca de um ano e meio de idade.
“Este embrião e eu poderíamos ter sido melhores amigos. Só queria ter um bebé”, contou à “CNN”. Tina e o marido Benjamin Gibson decidiram ser pais recorrendo àquele método porque ele sofre de fibrose cística. Trata-se de uma doença genética e degenerativa que provoca, muitas vezes, em infertilidade masculina. Para ele, a bebé é um “milagre”.
Até 2017, o embrião que deu origem a Emma era o mais velho a ser utilizado com sucesso, recorde que foi quebrado há cerca de três semanas, após o nascimento de Lydia e Timothy. Recorde-se que o primeiro bebé-proveta da história, Louise Brown, nasceu há mais de 40 anos, a 25 de julho de 1978.