Saúde

Grande parte dos sintomas da Covid longa desaparece após um ano, revela novo estudo

As dificuldades respiratórias são uma das principais consequências. Os vacinados não sofrem tanto com este problema, referem.
Uma boa notícia quanto à Covid longa.

Grande parte dos sintomas associados à forma prolongada de Covid-19, como as dificuldades respiratórias, acabam por desaparecer durante o ano seguinte à infeção, revela um estudo científico israelita publicado esta quarta-feira, 11 de janeiro, no “British Medical Newspaper”.

A maioria dos sintomas ou condições que se desenvolvem após uma infeção leve por Covid-19 persistem durante vários meses, mas voltam ao normal num ano“, explicam os autores na publicação. Normalmente, a Covid longa caracteriza-se pela persistência de sintomas depois de debelada a infeção, ou até pelo aparecimento de novos cerca de quatro semanas após ter contraído o vírus. A fadiga, dificuldades respiratórias, perda de olfato, paladar e problemas de concentração são os principais.

O estudo prova, tal como muitos outros, que a vacinação tem efeito. “As pessoas vacinadas estiveram menos expostas ao risco de dificuldades respiratórias — o efeito mais frequente observado em caso de doença ligeira — do que as pessoas não vacinadas”, acrescentam. Além disso, apontam que os miúdos desenvolvem menos efeitos do que os adultos durante a fase inicial da doença.

“Estes resultados sugerem que, embora o fenómeno da Covid persistente seja temido e discutido desde o início da pandemia, a grande maioria dos casos de infeção leve não sofre sintomas graves ou crónicos a longo prazo”, realçam os investigadores responsáveis pelo estudo. Nos primeiros seis meses, contudo, correram o risco de também sofrerem dores musculares, tosse, problemas de memórias e fraqueza generalizada.

Os investigadores utilizaram os dados de cerca de 300 mil miúdos e adultos que tiveram Covid-19, mas que não necessitaram de hospitalização, entre março de 2020 e outubro de 2021. Algumas estavam inoculadas quando contraíram outros vírus, enquanto outras não receberam qualquer vacina.

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