Saúde

Implante cerebral de empresa de Musk vai ser testado em humanos. Matou 1500 animais

O multimilionário garante que a tecnologia da Neuralink pode ajudar a curar paralisias, vítimas de AVCs e até cegueiras.
O futuro está aí.

Até há poucos anos apenas existiam apenas nos filme de ficção-científica. Agora, humanos com implantes no cérebro passaram a fazer parte da realidade. A NiT já lhe falou no neerlandês que voltou a andar graças a esta tecnologia. Parece que também Elon Musk, diretor-geral de empresas com a Tesla e Twitter, está cada vez mais próximo de tornar aquilo que era um futuro inalcançável numa realidade.

Em 2016 ajudou a fundar a Neuralink, uma empresa cujo objetivo é comercializar chips que ligam o cérebro a computadores por meio de impulsos elétricos analógicos. A tecnologia promete atuar numa vasta gama de aplicações médicas e terapêuticas, ajudando a reabilitar pessoas que sofreram AVCs, paraplégicos e até cegos. Mais sci-fi ainda? Quer “rebobinar memórias ou colocá-las em robôs”, descreve o grupo.

Esta quinta-feira, 25 de maio, a Food and Drug Administration (FDA, uma entidade reguladora norte-americana) aprovou os primeiros testes em humanos. Uma mudança de opinião drástica, visto que em 2016 recusou o pedido após ter tomado conhecimento de que muitos animais (mais de 1.500), entre os quais ovelhas, porcos e macacos, tinham morrido após serem submetidos a testes no processo de desenvolvimento desta tecnologia. Antes de se tornar acessível ao público, a FDA quer que seja bem testado e, claro, que tenha toda a segurança garantida.

“É um primeiro passo importante que permitirá um dia que a nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, escreveu a empresa no Twitter. Embora aprovado, adiantam que “o recrutamento para ensaios clínicos ainda não está aberto”, mas que isso deverá mudar muito em breve.

Já com os olhos postos no futuro, Elon Musk afirma que também quer que estes aparelhos equipem os cérebros humanos com capacidade informática. Para o diretor-geral da Tesla, os implantes vão fazer com que a humanidade alcance uma “simbiose com a inteligência artificial”, segundo afirmou durante uma conferência da Neuralink em 2022.

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