Coordenada pelo presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Fernando Almeida, a nova task force do governo, desta feita para a estratégia nacional de testagem, reuniu e apresentou o seu plano esta semana.
Segundo adiantou Fernando Almeida ao “Público“, a primeira grande novidade é a instalação de os postos de testagem em muitos mais sítios, como no caso de transportes públicos, universidades, concertos e onde quer que haja aglomeração de pessoas.
O conceito é “prevenir, testar e diagnosticar”, frisou o responsável, explicando ainda que “vêm a caminho mais 12 a 13 milhões de testes, dos quais entre 750 mil a um milhão chegam já dentro de dias”.
Em relação aos detalhes sobre a testagem em massa, o coordenador explicou por exemplo que as universidades vão sofrer um “varrimento” de testes, independentemente da criação dos pontos de testagem facultativa, e, depois disso, serão possíveis vários modelos de testagem.
Segundo o jornal, Fernando Almeida admite ainda a criação de postos de testagem nos eventos de massas, como festivais de música. “Não vejo por que é que não se possa garantir uma regra no sentido de, do mesmo modo que as pessoas precisam de um bilhete para ver o espetáculo, devam também ter um bilhete que diga que aquela pessoa ‘está negativa’”, exemplificou. Quer isso dizer que a realização destes eventos estará condicionada à existência destes postos de testagem? “De um ou de vários. As negociações terão depois de ser feitas entre a entidade organizadora do evento e a DGS.”
O coordenador garantiu ainda que a estratégia de testagem vai chegar a todos, incluindo sem-abrigo, trabalhadores sazonais e imigrantes.