Saúde

O fim de uma era: máscaras deixam de ser obrigatórias nas unidades de saúde e lares

Desde setembro que esta era a única medida de proteção, relacionada com a Covid-19, que se mantinha.
O debate continua.

Muitas pessoas já não se lembravam. Ou melhor, quiseram esquecer rapidamente os longos meses que passaram usar máscaras. Porém, estas não desapareceram — e, provavelmente, nunca mais vamos deixar de as usar em casos pontais.

Contudo, esta quinta-feira, 6 de abril, assinala o fim de era. A utilização de máscaras ainda era obrigatória em alguns locais, nomeadamente em hospitais, unidades de saúde ou lares —, mas deixou de o ser. O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

O governo anunciou a aprovação do decreto-lei que acaba com a obrigatoriedade do uso desta proteção individual em “estabelecimentos de saúde, estruturas residenciais de acolhimento, serviços de apoio domiciliário a populações vulneráveis, pessoas idosas ou com deficiência e nas unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados”.

Em abril de 2022, já tinha deixado de ser obrigatório o uso de máscara na generalidade dos espaços fechados. Mais tarde, no final de agosto, deixou de ser obrigatório nos transportes públicos e nas farmácias. Porém, apesar do levantamento do estado de alerta (que terminou a 1 de outubro de 2022) a única medida que se mantinha até agora era precisamente o uso obrigatório nas unidades de saúde, lares de idosos ou de acolhimento de pessoas vulneráveis nas unidades da rede de cuidados continuados.

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