Assumiu-se como negacionista em outubro de 2020, depois do teste positivo do irmão que forçou o futebolista a ficar em isolamento social na Cidade do Futebol, em Oeiras. “[É a] maior fraude que assisti desde que nasci”, escreveu então Kátia Aveiro nas redes sociais sobre a pandemia.
A irmã do jogador da Juventus recorreu ao Instagram para dar conta do seu estado de saúde, depois de ter testado positivo para o novo coronavírus a 17 de julho. “Desde o dia 17 de julho que estou positiva, estive em isolamento em casa e super bem, poucos sintomas mas mantendo o protocolo como mandam as regras, todos em casa pegamos menos a minha mãe”, explicou.
Seis dias depois do teste, os sintomas pioraram e evoluíram para uma pneumonia. “Cá estou, seguindo tudo direitinho recuperando graças a Deus e graças a este serviço do Sesaram (Hospital do Funchal) com uma equipa médica maravilhosa”, frisou.
“Não é um maldito vírus plantado na ganância deste mundo que me irá derrubar, e ironia do destino vim encontrá-lo neste meu cantinho do céu, que é a minha terra”, atirou. Uma postura radicalmente diferente da que demonstrava meses antes, por altura do teste positivo de Ronaldo.
“Se tem que ser Cristiano Ronaldo a fazer acordar o Mundo, tenho que dizer que este português é mesmo um enviado de Deus. Obrigada! Acredito que hoje uns bons milhares vão passar a acreditar tanto nesta pandemia, nos testes e nas medidas tomadas como eu… Maior fraude a que assisti desde que nasci.”
A opinião de Kátia Aveiro provocou uma avalanche de críticas nas redes sociais. De tal forma que, no dia seguinte, se viu obrigada a esclarecer a sua posição.
“O vírus não é uma treta, existe sim, mas existem tantas doenças também que temos que respeitar de igual modo”, notou. “Eu respeito muito o vírus, sim, nunca direi o contrário, ninguém está livre desta doença nem de outras, mas não concordo com parar o Mundo… Tem gente que deixou de trabalhar, com doenças psicológicas, desesperada para se matar. É isso que também tem de ser respeitado. Todos têm as suas dores.”