A vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 é em grande medida eficaz contra as novas mutações do vírus, como a do Reino Unido e a da África do Sul. Quem o diz é a própria empresa, que lançou esta quarta-feira, 27 de janeiro, um estudo a comprová-lo.
Com base nos testes realizados em laboratório, não foi detetada “a necessidade de uma nova vacina para fazer face às variantes emergentes”. Ainda assim, os cientistas responsáveis pela vacina explicam que vão continuar atentos a possíveis desenvolvimentos e a novas variantes que possam ainda surgir. Caso alguma delas se mostre mais resistente à vacina, estarão prontos a reagir.
Esta informação já tinha sido avançada pela diretora da Agência Europeia do Medicamento na terça-feira, 26 de janeiro. “No que toca às duas vacinas que já foram autorizadas, pedimos às empresas para verificar o efeito das novas variantes no seu desempenho e […], de acordo com os estudos preliminares, estas vacinas continuarão a ser eficazes pelo menos relativamente à variante britânica”, assegurou.