Aos 41 anos, Jessica Alba mantém uma pele livre de imperfeições e, segundo o que a atriz tem partilhado nas redes sociais, o segredo é uma máscara que tem tanto de futurista como de sinistra. Chamam-se máscaras LED e utilizam a fototerapia, que se tornou uma ferramenta dermatológica popular para combater as imperfeições da pele de forma eficaz. Após invadirem os gabinetes dos dermatologistas, começaram a surgir versões que pode utilizar em casa. O problema é que custam pequenas fortunas e podem não valer todo o hype que se gerou à volta delas.
Segundo as marcas, estes gadgets chegaram para transformar a pele de uma forma tão eficaz que os produtos mais comuns não conseguem. Conseguem matar bactérias, tratar a acne e reduzem os sinais de envelhecimento, de forma não invasiva, através de diferentes comprimentos de onda de luz “para melhorar e rejuvenescer visivelmente a pele”.
O dermatologista Luís Uva explica à NiT que estas máscaras funcionam “através do envio energia para as células para estimular respostas celulares naturais.” A terapia com LED é utilizada para o tratamento de manchas, acnes e lesões de pele e tecidos moles, incluindo “pequenos tumores superficiais que possam surgir no rosto”.
Em gabinete utiliza-se a máscara em conjunto com cremes com princípios ativos para diferentes queixas. Mas cada cor de luz serve para um tratamento específico. Os raios azuis ajudam a tratar inflamações e, por isso, trazem muitas vantagens no tratamento da acne e da rosácea. Já os raios vermelhos “suprimem a vermelhidão e a inflamação da pele e reduzem a aparência de linhas finas e rugas, estimulando a produção de colagénio”, aponta o especialista.
Eliminar os sinais da idade é o principal motivo que Madonna aponta para utilizar este aparelho. A cantora partilhou, logo em 2017, numa imagem em que está a utilizar uma máscara com luz LED. Na legenda disse que era o “novo brinquedo preferido”. A atriz Kate Hudson e a empresária Oprah Winfrey são outras fãs assumidas deste tratamento. Oprah, por exemplo, partilhou, em 2015, uma fotografia a usar o gadget e garante que “faz maravilhas pela pele”.
Vale a pena o investimento?
Apesar do burburinho que se tem feito nas redes sociais sobre estes aparelhos, esta tecnologia não propriamente uma novidade. As primeiras versões deste gadget começaram a surgir como ferramenta para os profissionais da estética, no início da década de 2010. Porém, nos últimos anos, os especialistas desenvolveram novas versões que permitem levar a tecnologia até ao conforto de casa.
Luís Uva é categórico a afirmar que este aparelhos, quando utilizados em gabinete, “têm inúmeras vantagens”, sobretudo se for conciliado com cosméticos também pensados para a necessidade do paciente. Porém, quando falamos das versões domésticas, o especialista e diretor clínico da Personal Derma tem mais dúvidas. “Não conheço a potência nem o comprimento de onda de cada uma das máscaras no mercado que, podem ter valores não apropriados para os tratamentos. Além disso, não existe controlo, nem um especialista que faça a calibração que estas máquinas precisam.”
O dermatologista admite ainda que “não deve haver nenhum perigo na sua utilização”, mas o efeito pode não ser o “esperado”, porque o acompanhamento de profissionais é sempre “fundamental”.
Se combinada a procedimentos de limpeza de pele, nas clínicas, a máscara LED pode ser utilizada uma vez por mês. Em tratamentos para revitalizar o rosto, o ideal é fazer pelo menos cinco sessões, uma vez por semana. Em casa, o uso é diário e pode demorar cerca de dez minutos.
O preço destas máscaras varia entre os 90€ e os 839€. A Foreo, conhecida pelos gadegts de skincare, lançou uma linha premium destas ferramentas, que não têm fios e moldam-se ao rosto. Carregue na galeria para saber onde pode comprar as máscaras favoritas das celebridades.
