Na conferência de imprensa de acompanhamento da evolução da pandemia em Portugal, que decorreu esta quarta-feira, 28 de outubro, o secretário de Estado adjunto da Saúde relembrou que os testes rápidos antigénio vão passar a ser usados de forma mais alargada no nosso País partir de 9 de novembro.
Além disso, avançou que o governo pretende ter um milhão de testes, sendo que a chegada dos primeiros 100 mil ao SNS está prevista na primeira semana de novembro, beneficiando de um financiamento europeu através da Cruz Vermelha.
O Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, também esteve presente, aproveitando para falar destes testes, que a Cruz Vermelha já está a usar em Portugal há várias semanas.
“A evolução destes testes de antigénio tem de ter reconhecimento da sua qualidade, sobretudo em dois aspetos principais: o teste da sensibilidade e da especificidade, e a sua utilização, e os critérios clínicos e epidemiológicos que devem estar na base da utilização destes”, explicou.
Em seguida, garantiu que Portugal acompanha tudo o que se faz a nível europeu. Neste caso, disse, o nosso Pais “está também na linha da frente”.
Em Portugal, além de serem utilizados na testagem, está a ser realizado um “estudo de comparabilidade entre testes”. Ou seja, “dentro das características que foram e que são registadas e aprovadas pelo Infarmed”, o INSA recebe dois tipos de informação: através de projetos de comparação em relação a estes testes e através de projetos de outros países que já fizeram testes de comparação.