Um estudante universitário que se acredita ter sido o primeiro britânico a contrair Covid-19, em novembro de 2019, período em que se encontrava a estudar em Wuhan, na China, morreu um ano depois vítima de insuficiência respiratória. A morte aconteceu em outubro de 2020, mas só agora a imprensa internacional descobriu e está a noticiar o caso.
O corpo de Connor Ellis Reed, 26 anos, foi encontrado pelos amigos no quarto da sua residência universitária, que estranharam a ausência do colega. A autópsia veio mostrar que a causa da morte esteve relacionada com uma insuficiência respiratória devido a uma broncopneumonia causada por toxicidade combinada de drogas.
Embora não haja evidências de que este episódio veio na sequência do contágio pelo novo coronavírus, publicações britânicas como o “The Mirror” e o “The Daily Post” contam que o jovem na altura escreveu um diário com os sintomas e a sua recuperação, havendo um momento em que se questionou se estaria a morrer.
Nesse documento, Connor queixou-se também de que o acesso à saúde na China era demasiado complicado e dispendioso. “Não consigo respirar (…) os meus pulmões parecem um saco de papel a ser amarrotado. Isto não está certo. Preciso de um médico. Mas se ligar para o serviço de emergência, terei de pagar pela ambulância. Isso vai custar uma fortuna.”
Apesar de se sentir curado da doença 24 dias depois, alguns meios de comunicação internacionais dizem que uma possível incorreta gestão na cura da doença pode estar na origem dos problemas respiratórios que lhe roubaram a vida cerca de um ano depois.
A família de Reed vive atualmente na Austrália, pelo que, devido às restrições impostas pela pandemia, foi obrigada a assistir ao funeral via online. A família descreveu o jovem como “aventureiro” e “feliz”.