Saúde

Universidade Nova produziu 300 litros de desinfetante e 400 máscaras

Há várias equipas na Faculdade de Ciências e Tecnologia a trabalharem para ajudar os profissionais de saúde.
A equipa nunca para.

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa produziu 300 litros de gel desinfetante que serão entregues ao Hospital de Santa Maria para ajudar os profissionais de saúde na luta contra a pandemia da Covid-19.

Esta iniciativa partiu do Departamento de Química da faculdade, que juntou uma equipa de apenas três pessoas — um professor, um aluno e um investigador — para a produção, que levou uma manhã de trabalho. Para fazer o gel desinfetante, usaram material doado por colegas dos laboratórios, como etanol, glicerol e água oxigenada.

Nas últimas semanas, o departamento de Engenharia Mecânica e Industrial, com a colaboração do FCT Fablab, também já tinha criado uma linha de montagem num laboratório da faculdade para produzir máscaras e viseiras hospitalares.

Até esta terça-feira, 31 de março, foram produzidas mais de 400 máscaras, entregues nos hospitais de Vila Franca de Xira, Cascais, Santa Maria, Garcia de Orta, Parque de Saúde de Alvalade, São José, Curry Cabral e Luz. Entretanto, a equipa continua a receber pedidos de ajuda de outros estabelecimentos de saúde.

Nesta produção estão envolvidas cerca de 30 pessoas, desde professores a alunos de doutoramento e mestrado, que trabalham 24 horas por dia e sete dias por semana com o objetivo de responder às necessidades dos hospitais e profissionais de saúde portugueses.

Para produzir cada máscara são necessárias cerca de duas horas de trabalho. Em média, a linha de montagem da faculdade está a desenvolver à volta de 100 unidades por dia deste equipamento médico.

Além da produção destas máscaras, há quatro alunos de engenharia mecânica na Universidade Nova de Lisboa que se dedicam ao fabrico de unidades com materiais comuns de bricolage, como folhas de acetato e elásticos, que podem ser usadas para contacto com o público, apesar de não servirem em situações delicadas (como unidades de cuidados intensivos).

Os alunos estão ainda a responder a um pedido de 500 viseiras que chegou da Administração Regional de Saúde do Alentejo.

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