Quando pensamos que começamos a conhecer a Covid-19, surgem novas variantes que colocam tudo em causa. A primeira de que houve conhecimento surgiu no Reino Unido, em dezembro do ano passado, e continua a ser alvo de análise.
Um estudo do Office for National Statistics (ONS), citado pela “Sky News”, esta quarta-feira, 27 de janeiro, sugere que as pessoas infetadas com esta mutação são menos propensas a relatar a perda de paladar e olfato.
É uma condição “significativamente menos comum” em pacientes que testam positivo para a nova variante quando comparados com aqueles que têm outras estirpes do novo coronavírus.
Por outro lado, sintomas como tosse, dor de garganta, fadiga, dores musculares e febre são mais frequentes nos casos de infeção pela variante do Reino Unido. Segundo o ONS, também não há evidências de diferenças nos relatos de sintomas como falta de ar e dores de cabeça.
No final da semana passada, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu que há “algumas evidências de que a nova variante pode estar associada a um maior grau de mortalidade “. Porém, também evidenciou que as vacinas já aprovadas contra a doença neste país “permanecem eficazes contra a antiga variante do coronavírus e esta nova”.